Atiradores do exército israelenses mataram mais quatro jovens manifestantes na fronteira da Faixa de Gaza com Israel. Atirando com munição viva, feriram centenas de outros manifestantes. Médicos palestinos também denunciam que chegaram a hospital em Gaza manifestantes atingidos por um gás estranho que provoca fortes dores de cabeça e vômitos.
Esta atual matança de dezenas de palestinos e ferimento em cerca de 2.000 começou no momento em que os palestinos – rebelados contra o anúncio por Donald Trump de reconhecer Jerusalém ocupada como capital de Israel – decidiram promover 15 dias de manifestações denominadas de Marcha do Grande Retorno.
O secretário-geral da Organização de Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, denunciou que “a ONU falha ao não tomar necessárias medidas para coibir a chacina o que faz com que Israel prossiga com a matança”. Erekat alertou que o mundo inteiro precisa se erguer contra essa estupidez e “fazer com que Israel pare”.
Jornais palestinos também denunciam que aviões israelenses atacaram barcos de pesca palestinos na orla da Faixa de Gaza.
Seguem os preparativos para o encontro do Conselho Nacional Palestino, a se realizar no dia 30, em Ramallah. O presidente Mahmud Abbas conclamou todas as vertentes palestinas a participarem.
NATHANIEL BRAIA