Além disso, o “mito” e seus seguidores ofenderam o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), PF e a imprensa
Bolsonaro e seus seguidores realizaram um ato nesta manhã de domingo (21) em Copacabana, no Rio de Janeiro, para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes, além fazer ataques à imprensa e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Além disso, os discursos de Bolsonaro e seus cúmplices fizeram um papagueamento ao bilionário norte-americano Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), que tem feitos ataques ao país e ao STF.
Jair Bolsonaro chegou a pedir uma salva de palmas ao dono da plataforma.
Segundo ele, o bilionário é um “mito” e um “homem que preserva a liberdade”.
O bilionário partidário de Donald Trump e do Partido Republicano tem feito ataques ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes, além do governo brasileiro. Ele fez ameaças de não cumprir as ordens do STF de bloqueio de perfis que disseminam fake news, pregam o golpe contra a democracia e atentam contra o Estado de Direito.
Segundo matéria da BBC, Musk é denunciado em várias partes do mundo por desrespeitar leis e regras, principalmente na União Europeia, quando foi denunciado por banir ilegalmente do X contas de jornalistas. A subsecretária-geral da ONU, Melissa Fleming, disse que “a liberdade da mídia não é um brinquedo”.
Em afronta ao STF, o “mito” acobertou e pediu anistia para seus partidários que depredaram as sedes do STF, Palácio do Planalto e do Congresso no 8 de janeiro de 2023.
Contra todos os testemunhos, ele tentou negar que fez uma “minuta golpista” para se perpetuar no poder, mas logo admitiu que “estado de sítio é uma proposta que o presidente pode submeter ao Parlamento”.
Os ex-comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Junior, em depoimentos à Polícia Federal, comprovaram que Bolsonaro lhes apresentou uma minuta para dar golpe e mudar o resultado das eleições. O golpe só não foi avante porque o ex-comandante Freire Gomes ameaçou prender Bolsonaro se ele levasse adiante a aventura golpista.
No seu discurso, ele convenientemente se esquivou de mencionar sua fuga durante dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, revelada pelo jornal americano New York Times, com medo de ser preso.
Em julho do ano passado, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por maioria de votos (5 a 2), declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República por oito anos, contados a partir das Eleições 2022.
Seu ferrenho aliado e organizador do ato, Silas Malafaia, em seu discurso, chamou Moraes de “ditador da toga” e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de “frouxo, covarde e omisso”. Malafaia também agrediu a imprensa em seu discurso.
O “pastor” ainda ofendeu os atuais comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. “Se esses comandantes militares honram a farda que vestem renunciem dos seus cargos e que nenhum outro comandante assuma até que haja uma investigação do Senado”, afirmou.
A Polícia Federal também foi alvo do azedume de Malafaia, que criticou ações da polícia contra os acusados de participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro. e
O número de participantes não foi divulgado, mas segundo avaliações de parte da mídia o ato ocupou cerca de três quarteirões da avenida Atlântica, em Copacabana, e havia apoiadores também na areia da praia. Em São Paulo, em fevereiro, o ato ocupou quatro quarteirões da Avenida Paulista.
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Não entendemos. Você está dizendo que o governo Lula é pior do que o governo do Bozo? Se for isso, é uma injustiça. Nem se o Lula quisesse – e ele não quer – conseguiria tal proeza.