Ricardo Nunes saiu de fininho, Marçal não conseguiu subir no palanque, “bananinha” lembrou os tempos de vendedor de cachorro-quente na Disney e virou “garoto propaganda” do bilionário Elon Musk
Jair Bolsonaro (PL) passou mal na manhã deste sábado (7), pouco antes do ato contra Alexandre de Moraes, e foi levado ao Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. Segundo a assessoria, ele estaria com uma gripe e sem voz. Outros dizem que foi desculpa para não se complicar nas garras da Justiça. Bolsonaro está inelegível e responde por tentativa de golpe de Estado.
PASSOU MAL
Como não ia pegar bem, ele foi trazido do hospital ainda de manhã e foi no ato fazer defesa de si próprio. Ele cobrou também impunidade para golpistas que invadiram e depredaram os Três Poderes em 8 de janeiro. Disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais ele é investigado.
“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou o golpista inelegível. O ato, bancado pelo pastor Silas Malafaia, e que tinha muitos candidatos às próximas eleições municipais, contou com um número de participantes abaixo do esperado pelos organizadores.
O governador e prefeito se esforçaram para tentar encher a Paulista. Com camisas amarelas da seleção, as pessoas carregavam cartazes pedindo mais uma vez a intervenção militar. Outros defendiam o massacre israelense em Gaza e tietavam o bilionário americano Elon Musk, que se recusou a obedecer as leis brasileiras.
MERCHANDISING DO BILIONÁRIO
“Dudu Bananinha” falou de um assunto que ele domina. Ele afirmou que o “psicopata é incapaz de se colocar no lugar do outro”. Conhecido por desrespeitar a tudo e a todos, concluiu-se que ele estava falando de si mesmo. Ele estava esperneando porque Alexandre de Moraes cobrou que o bilionário Elon Musk respeite as leis brasileiras. Estava raivoso também porque o STF condenou golpistas que invadiram e depredaram as sedes dos três poderes em Brasília no 8 de Janeiro.
O ex-vendedor de cachorro-quente na Disneylândia e cabo eleitoral de Donald Trump estava usando com uma camisa com propaganda da plataforma X em referência à rede social americana. No merchandising, o script era dizer que o empresário “batalha pela liberdade de expressão”. Ao final, o psicopata tentou puxar palavras de ordem pelo impeachment de Alexandre de Moraes.
DIVISÃO
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, saiu de fininho e foi embora do ato antes do discurso de Jair Bolsonaro. Parece que Nunes não quer se comprometer com os ataques ao Supremo e ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Um dos participantes, João Pires, de 60 anos, diz que o apoio de Bolsonaro a Nunes se deve a um arranjo partidário. “Acho que se trata de uma estratégia política. Creio que Bolsonaro tá nessa porque não tem uma outra opção. Ele tem que obedecer ao partido. […] Nunes é um Zé Ninguém. Acho que ele vai receber uma bela de uma vaia”, afirma ele ao Metrópoles
No momento em que o emedebista saía sem ser notado, Nikolas Ferreira dizia impropérios contra Alexandre de Moraes e outros ministros do STF. O prefeito paulistano sequer aguardou o discurso de Tarcísio ou o do pastor Silas Malafaia, organizador do evento.
TARCÍSIO NÃO TOCOU EM MORAES
Em sua fala, Tarcísio chegou a dizer que estava ali pela “pacificação”. Não teve coragem de citar o nome de Alexandre de Moraes. Mas pediu aos congressistas a anistia para os condenados por invadir e depredar as sedes dos Três Poderes em Brasília no 8 de Janeiro. Ele disse que os terroristas que quebraram tudo foram “apenados de forma cruel”. Ele pediu a impunidade para os golpistas. “O congresso pode nos dar esse remédio político”, disse o governador.
Cartazes defendiam o bilionário Elon Musk e atacavam Moraes. “Fora Alexandre de Moraes” e “Abaixo a Ditadura” eram vistos entre os seguidores de Jair Bolsonaro (PL). Eles reclamavam também contra a inelegibilidade do ex-presidente, punido por usar a máquina do governo para tentar um golpe contra a democracia. Ameaças também a Rodrigo Pacheco. Os cartazes pediam para que ele paute o pedido de impeachment de Moraes no plenário do Senado: “Se não pautar, vamos cassar”.
NÃO DEIXARAM MARÇAL SUBIR
O candidato condenado por roubo qualificado, Pablo Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava Bolsonaro, mas não conseguiu subir no palanque. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu. Além de Eduardo Bolsonaro, participaram do ato bolsonaristas como Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO), Ricardo Salles (Novo-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Julia Zanatta (PL-SC), o senador Magno Malta (PL-ES).
bolsonaro não pode receber uma cafungada do Alexandre de Moraes( STF) ,da PF ,do MPF e da PGR que se borra todo e corre para se esconder no hospital. junto com malacraia, formam a dupla covarde da internet e buchas de canhão da direita golpista e arruaceira.