O PT já tinha feito no dia 20 atos de lançamentos da pré-candidatura de Lula. Não deu certo e remarcaram para este domingo (27). Também foi muito abaixo das expectativas dos organizadores. Em ato na Praça Afonso Arinos, região central de Belo Horizonte, 200 pessoas compareceram ao lançamento na capital mineira.
O quadro não foi diferente em outras cidades. Nitidamente incomodados, os petistas tentaram colocar a culpa do fiasco na mobilização dos caminhoneiros. Nada mais falso, na semana passada não tinha greve da categoria e nem assim funcionaram os atos petistas.
Repetindo o mantra de que “não tem plano B”, que o candidato é Lula, mesmo sendo ficha suja, o PT realizou eventos em diversas cidades, “indiferente da quantidade de adeptos”.
O lançamento ocorreu em meio à pressão de setores do partido, especialmente de governadores, pela definição de um candidato que vá mesmo concorrer às eleições.
Lula se encontra preso em Curitiba, na Polícia Federal, e pode entrar com requerimento pedindo registro da sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mesmo sendo ficha suja. Com o TSE vetando sua candidatura, ele pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mas aí o PT deixaria de fazer campanha para tentar viabilizar a candidatura de Lula. É isso que temem os setores que pressionam a presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann.