A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) criticou o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) apresentado na terça-feira (2 de julho) na comissão especial que analisa a reforma da Previdência.
Em várias postagens no Twitter, a líder da Minoria demonstra como a proposta do governo Bolsonaro vai prejudicar gravemente os trabalhadores brasileiros se for aprovada.
“O substitutivo da reforma mantém os pontos mais perversos para a classe trabalhadora, como o aumento da idade mínima para homens e mulheres, propostas de reduzir o valor dos benefícios e os 40 anos de contribuição para ter direito à aposentadoria integral”, denuncia a deputada.
“Pelo relatório apresentado, quase todos os trabalhadores e trabalhadoras não conseguirão se aposentar no futuro e os poucos que conseguirem terão idade muito superior à mínima obrigatória de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres”, escreveu em outra postagem.
A deputada ainda comentou: “nova reforma, velho alvo. Esse governo ataca os pobres enquanto propõe um projeto que protege os mais ricos”.
Jandira enfatizou também que “essa reforma não combate os privilégios, mas os protege”.
A deputada utilizou as redes sociais para denunciar os malefícios da proposta do governo e do relatório de Samuel Moreira. “Previdência de Bolsonaro fará homens trabalharem até os 77 anos”.
“Lobo em pele de cordeiro: relatório da Previdência arrisca a saúde financeira, tanto do FAT como do BNDES, cria novos déficits, e prejudica a geração de empregos no Brasil”, explicou a deputada. “Retirar recurso do BNDES para Previdência é prejudicar a geração de empregos”.
“Com o relatório da Previdência, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é usado também para programas de treinamento e financiamentos, não poderá mais auxiliar os trabalhadores que mais precisam se aperfeiçoar para entrar ou permanecer no mercado de trabalho”.
Jandira chamou a atenção para o ataque à aposentadoria especial. “Para os trabalhadores que exercem atividades prejudiciais à saúde, o novo texto prevê idade mínima fixada em 55, 58 e 60 anos, combinada com o tempo mínimo de contribuição de 15, 20 e 25 anos”.
Quanto aos professores, a parlamentar destacou que o relatório “fixa idade mínima de 57 anos para as professoras e 60 para os professores”. “Aumento de sete anos para professoras da rede pública”, disse.
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