Governo autorizou a desnacionalização da empresa. A Austrália se apodera da expertise na área de veículos lançadores, como é o caso do S-50, “joia da coroa” do programa espacial. Além disso, o Brasil perde a tecnologia do sistema Astros, sistema de artilharia que é um enorme sucesso de exportação desde os anos 80
A venda da empresa brasileira Avibras, fabricante de equipamentos de defesa, de mísseis e com uma grande expertise na área de veículos lançadores, para um grupo australiano concorrente, anunciada esta semana, está sendo considerado um acontecimento trágico para a Defesa Nacional e para o projeto nacional mais amplamente.
Os compradores são integrantes de um fundo de investimentos australiano que por meio de uma concorrente de porte muito inferior a Avibras, a Defendtex, comprou 100% da empresa nacional. Ainda não há informações sobre os valores envolvidos na transação. O governo brasileiro autorizou a venda.
AUTOSSABOTAGEM
A perda da Avibras, uma empresa de alta tecnologia, não disponível comercialmente, de acesso restrito e objeto de denegação e cerceamento, como são aquelas na área de mísseis, incluindo propelentes e inerciais, para uma concorrente estrangeira, está sendo apontada como um episódio de autossabotagem contra o próprio Brasil.
Chegou-se, segundo especialistas da área, a ensaiar uma solução nacional de investidor para enfrentar as dificuldades vividas pela Avibras, mas que dependia de um impulso mais decidido por parte do governo brasileiro. Contudo, ocorreu, segundo esses mesmos especialistas, o pior cenário, a aquisição por um concorrente.
Do ponto de vista geopolítico, a compra é considerada também uma grande jogada australiana. O país, influenciado pelos EUA, se defronta com um “entorno estratégico” conturbado, como é a região da Ásia-Pacífico.
Com a aquisição, a empresa australiana acessa um míssil pronto (o mais relevante já desenvolvido pelo Brasil), inclusive com sistema inercial (o MTC, desenvolvido com recursos públicos brasileiros), que pode ser convertido numa versão para equipar seu submarino em desenvolvimento no âmbito do AUKUS (aliança militar formada por Austrália, EUA e Inglaterra).
ASTROS AGORA É AUSTRALIANO
O grupo da Austrália passa a deter também a citada expertise na área de veículos lançadores, como é o caso do S-50, com motor-foguete base do VLM, “joia da coroa” de nosso programa espacial.
Além disso, há também a tecnologia do sistema ASTROS, sistema de artilharia que é um enorme sucesso de exportação desde os anos 80 e que, recentemente, tem uma versão modernizada, objeto de cobiça, inclusive recentemente para a guerra na Ucrânia. O Brasil se desfez de tudo isso depois de anos de investimento.
A direção da empresa, em dificuldades, já vem há mais de um ano negociando a venda para estrangeiros. Pelo menos sete casos conhecidos eram de empresas estrangeiras que estavam em negociação.
A venda ocorre pouco depois de outro episódio também de enorme gravidade, que foi a compra da SIATT (fabricante de mísseis) pela estatal dos Emirados, o EDGE Group, que imediatamente incorporou ao seu portfólio o MANSUP, míssil naval de 5ª geração, dominado por poucos países e igualmente desenvolvido com recursos públicos brasileiros.
A venda da Avibras está na contramão do que ocorre em todo o planeta. O mundo inteiro reforma ou instituiu instrumentos de proteção de suas empresas de base tecnológica, ainda mais na área de Defesa. Aqui as portas estão abertas, trata-se um assunto dessa importância estratégica como se isso fosse uma questão de mercado. Ingenuamente o país vê a desnacionalização de empresas que levaram décadas se estruturando com base em dinheiro público, como é caso da Avibras e da Mectron-Siatt.
MAIS GRAVE DO QUE A QUEBRA DA ENGESA
A perda da Avibras para uma concorrente estrangeira está sendo vista, do ponto de vista geopolítico e da “estratégia nacional”, como mais grave até do que a quebra da Engesa, nossa fabricante da carros de combate sobre lagarta, como o tanque Osório, no início dos anos 90.
Afinal, hoje, num cenário geopolítico muito mais desafiador ao Brasil, estamos desnacionalizando tecnologias que estão no coração da capacidade dissuasória convencional, o núcleo da estratégia brasileira de Defesa, como é o caso da capacidade missilística, de artilharia e espacial.
Em recente reportagem, publicada pelo HP já se revelavam os problemas vividos pela Avibras e por outras empresas da área de Defesa. Nela, o professor Eduardo Siqueira Brick, de Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança na Universidade Federal Fluminense (UFF), alertava para a necessidade de maior envolvimento do Estado nacional neste assunto.
Citando algumas empresas que passaram por graves crises nos últimos anos, como os casos emblemáticos da MECTRON e da própria Avibras, Eduardo Siqueira Brick reconhece que retomar o desenvolvimento de uma indústria que parou no tempo “é um processo de décadas”, que passa também pela modernização da infraestrutura que já existe.
ESTADO NACIONAL TEM QUE INTERVIR
“É necessário tomar uma decisão política, que virá necessariamente de Brasília”, argumentou. “Politica de defesa não é atribuição das Forças Armadas, mas, sim, do Estado do Brasil. As Forças Armadas são instrumentos de defesa”.
O professor defendeu a criação de um orçamento de gestão de defesa, com soluções e compromissos para sustentar a capacidade operacional de combate das tropas e a capacidade de assegurar a elas o arsenal de guerra do Brasil.
“Os meios atuais ficam obsoletos muito rapidamente, e quando chega a hora de usar, eles não são mais necessários”, disse Siqueira Brick, acrescentando que, em tempo de paz, “você deve aproveitar a janela de oportunidade para priorizar essa força de defesa”.
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A máquina pública dos três poderes do Brasil emperra o desenvolvimento do País , devido ao seu alto custo , o Brasil tem sim investido nas Forças Armadas , porém a maior parte do orçamento vai para suas folhas de salários e pensões, o Brasil não tem uma Forças Armadas profissional como no Primeiro Mundo, aliás somos na vdd do terceiro mundo
Vcs passaram 4 anos fazendo motociata com militar formado e graduados! Não viram nada acontecendo. Estranho!!!
Faz um PL! Maioria no CG.
Tem que vender mesmo, pois em caso de guerra os MELANCIAS irão nos defender de espingarda socadeira, baladeira e flecha KKKK, se fuderam.
Pelo visto, a sua lógica é que quanto mais desarmado o país, melhor. Facilita o saque dos nossos inimigos sobre nós, não é?
Pena que quem morre nas guerras são os jovens, que ainda são idealistas e dedicados ao bem do país. Os velhos, políticos, generais, almirantes e brigadeiros ficam em casa, tudo bem, obrigado….
Cadê os. Militares? Eles querem ser comandos por estrangeiros. Por um ladrão, já estão sendo. PARABÉNS.
Por que você acha que o problema da desnacionalização da Avibrás foi causado pelos militares?
Vocês não percebem? Acabou, esse país já era! A única coisa que resolverá isso, vai ser uma Revolução Nacionalista!
Se você acha isso, quer dizer que o país não acabou. Pois a essência de qualquer Revolução Nacionalista é, precisamente, recuperar a Nação. No que estamos de acordo.
E uma vagabundagem essa venda da avibras
Faz o 9, só isso….
Dinheiro, para a máfia do dendê tem, mas para investir na defesa da nossa soberania não. Assim o Brasil vai continuar comprando material de defesa dos nossos grandes inimigos, ou seja , UE e USA, estamos ferrados com gente assim.
Depois reclamam que o.pais não produz ciência, uma empresa que produz tecnologia de ponta deveria ter o incentivo do governo e não ser deixada para outros países. Daqui uns anos vamos comprar os equipamentos da Avibras e pagar royalties a Austrália.
Esses caras estão defecando para a soberania nacional. O dinheiro da venda será desviado para bancos no Vaticano, Cuba e Venezuela. E o Brasil cada vez mais ladeira abaixo.
Que caras? Os donos da empresa?
O que restava da empresa pertence em grande parte aos seus credores, sendo o maior deles o próprio governo. Além disso a propriedade intelectual dos seus produtos pertence em grande parte aos centros de tecnologia das FFAA, que são os financiadores e maiores clientes da empresa. Os supostos atuais “donos” desta empresa possuem apenas a “marca” Avibras, o resto pertence ao governo e aos trabalhadores. A AVIBRAS deveria ser repassada ao controle estatal. E ser encaminhada ao BNDES para abertura do Capital mantendo o controle do governo Federal tal como é a EMBRAER. De forma a evitar que ela venha a ser entregue como esta sendo agora para o capital estrangeiro e sem nenhuma garantia para a continuidade dos programas tecnológicos que as nossa FFAA desenvolvem com esta empresa. Aliás acredito que em lugar nenhum do mundo se vende uma empresa que produz misseis de cruzeiro, foguetes s sistemas de guiamento de misseis.
Tirou isso de que lugar ? toda a patente pertence a marca e somente a marca. acho que não leu nada da materia, tudo foi vendido não ficou nada com o Brasil kkkkkkkkkkk s-50 e Astro ADEUS. governo e FFAA não tem direito a nada pois não é uma estatal. essa empresa deve ter sido vendida por uns 2 bi a 2.5b tem de divida uns 700 mi com 15 mi trabalhista. se procurar ai vai ver que 80% da receita da empresa vem do exterior. Governo não e acionista majoritario da empresa e FFAA não tem nada a ver com a empresa apenas foi dada a liçenca para fazer armamento / missil e afins…
Que ingenuidade !… Quem chancelou tal venda embolsou muito mais que os donos da empresa !!!…
Não temos provas disso. Mas, se aconteceu, pior ainda.
Este governo vai colocar o Brasil a venda este é o proximo passo..esperem e vejam Brasil…
Nesse sentido, o governo Fernando Henrique e o governo Collor foram muito piores. Mas é verdade que a venda da Avibrás é uma tragédia para o Brasil.
O lixo de presidente que o povo sem noção elegeu o que maus esperar um ditador ele acha que vai ser um nem perde por esperar anos estamos aqui Lula
Não entendemos muito bem o que você escreveu. Mas é evidente que chamar o Lula de lixo por causa desse mau passo na Avibrás, uma empresa privada cujo papel do governo foi permitir a venda, não é justo. Assim, o que seria o Bolsonaro, que privatizou a Eletrobrás?
Faz o “L”…
Se vc pesquisar, vai descobrir que no passado o governo tentou estatizar essa empresa. Mas o dono da Avibras não queria largar o osso, ele queria continuar no comando da empresa após a estatização. O governo obviamente não aceitou, e com total razão. Fim de papo.
Pelo menos economizamos rios de dinheiro em impostos. Vida que segue.
Gilmar, boa tarde.
Com certeza faz um “L”
Não sei sua idade e formação tenho 57 anos, formei um engenheiro mecânico e em 2022 um médico, serviu um(1) a Marinha por obrigação de sua formação, hoje faz sua residência em cirurgia!
Avibras não nasceu hoje, pesquisa em qual governo ela teve maior crescimento!
Acho quê devem pesquisar antes de falar bobagem, o Brasil tem se destacado bélicamente ao longo dos anos, em quais governos?
Pelo quê leio não foi pelo último!
Relacione aqui: Feitos do governo anterior ! Claro os bons!!!
Outra muito importante, onde estávamos os responsáveis militarmente do governo anterior quê não viram a degradação da Avibras! Aconteceu de ontem para hoje?
Pensem antes da falar, parece quê estão servindo de massa de manobra!!!!
Obrigada por explicar aos incautos o que se passou no Brasil dec2016/22
Não cabe neste momento encontrar culpados, neste momento a responsabilidade do estado brasileiro e do governo que se encontra na sua condução, seria preservar um importante ativo estratégico do país que consiste a empresa AVIBRAS. Esta empresa recebeu por anos seguidos subsídios do governo federal, quer via BB para exportação dos seus produtos, via FINEP para pesquisa e desenvolvimento, via BNDES para modernização da sua planta industrial, e sobretudo conhecimento a partir dos projetos desenvolvidos pelos centros de tecnologia das FFAA visando atender aos seus próprios requerimentos. Exemplo disso é a plataforma inercial para guiamento do Míssil de cruzeiro AV-AMT 300 (aliás qual país do mundo permite a venda de uma empresa que constrói e desenvolve misseis de cruzeiros?). Entendo que em primeiro lugar caberia ao Governo Brasileiro preservar a AVIBRAS, estatiza-la com base no seu papel estratégico e na manutenção do interesse nacional, convertendo as suas dívidas com o fisco em créditos e pagando a diferença na forma de títulos precatórios. Na sequencia caberia ao BNDES encaminhar o processo de venda da empresa que deveria seguir o modelo da EMBRAER de forma a garantir a manutenção de ações preferenciais ao estado brasileiro com poder de veto. E na sequencia oferecer suas ações a grupo nacional vinculado ao setor de defesa. Isto é o racional a fazer (pois não se trata de uma fábrica qualquer, mas uma das principais industrias de sistemas de defesa do país). Feito isso, sim caberia em paralelo uma investigação para apurar como o sistema de informações (mais uma vez a ABIN do velho Gen. Heleno) falhou em identificar a situação deste empresa e manter o seu financiamento sem uma ação preventiva do governo no sentido de preservar os interesses do país. O que não pode acontecer de forma alguma é permitir esta venda para o exterior da forma como esta colocada. Contudo acredito que ainda haja muito a ser explicado neste processo por todas as partes…
Logo estaremos comprando armas da China, irá e Rússia. Acreditem este governo não está p/ brincadeiras, foda-se o Brasil, o que importa é $
Que vergonha presidente LULA , nossos filhos vão lembrar com vergonha este DIA , o PT traiu o BRASIL.
Sabe qdo.morre alguém bem próximo de vc e alguém pede uma mensagem de despedida e vc trava? É assim que me sinto, profundamente consternado e embargado.
SIMPLESMENTE NÃO DÁ PARA ACREDITAR.
Não é possível que o governo brasileiro vá permitir essa venda. Enquanto se “casa” com o Macron, permite um tiro no pé como esse.
A empresa é privada, os donos resolveram vender…se o governo estatiza a turma do medo do comunismo entra em cena pesado. Assim o país que prega a paz opta por não produzir armas e demonstra respeito a propriedade privada.
Nem precisava estatizar (veja o caso da Embraer, que, hoje, é uma empresa privada nacional). O problema é a desnacionalização, isto é, entregá-la, na bacia das almas, a um grupo estrangeiro. Interessante é que você acha que é uma vantagem não produzir armas, enquanto os outros países produzem. O que isto tem a ver com a paz?
Que tragédia a venda da Avibrás , a tecnologia adquirida por todos estes anos, foi por ralo abaixo
Depois este governo vem falar que é contra as privatização
Eles querem somente o dinheiro $$$ , não se portam de onde venha
A nossa defesa agora como ficará novamente ?
Depender dos outros ?
Das bandeiras vermelhas ?
Nosso país não tem esta cor
Antes de culpar o atual governo, e preciso perguntar como se deixou a empresa chegar a essa situação. Foram pelo menos 6 anos de descaso e até sabotagem, da indústria nacional e tentativas, muitas, de entrega de tecnologia a nações ” amigas”. Vejam o caso da petrosex, do Paraná, única detentora de tecnologia para transformar xisto em óleo, teve seus ativos “contrabandeados” pelo pai da juíza Gabriela Harts, e nem o sr. Inelegível, nem o sr
Paulo jegues, deram qualquer importância. Avibras é empresa privatizada, o que já foi um erro, suas dificuldades advém da total falta de investimentos públicos. Enquanto Europa e EUA se desdobram em investir na defesa, aqui, se doa, anos de estudos e desenvolvimento, juntamente com a mão de obra qualificada, a qualquer um, ou seja, é como dizer” venham, podem vir pegar o que quiser, está tudo em liquidacao”.
Respondo o que já mencionei a pouco: Não cabe neste momento encontrar culpados, neste momento a responsabilidade do estado brasileiro e do governo que se encontra na sua condução, seria preservar um importante ativo estratégico do país que consiste a empresa AVIBRAS. Esta empresa recebeu muitos recurso do governo brasileiro quer via financiamentos para exportação e seus projetos, quer via conhecimento dos centros de pesquisa das FFAA como CETEX, CTA/ITA, entre outros. Em primeiro lugar caberia ao Governo Brasileiro preservar a AVIBRAS, estatiza-la com base no seu papel estratégico e na manutenção do interesse nacional, convertendo as sua enorme dívida com a receita e a previdência em créditos e pagando a diferença na forma de títulos precatórios. Neste caso não implica de forma alguma a quebra do principio da propriedade (pois haveria previsão para o seu ressarcimento futuro), mas na manutenção do interesse nacional e mesmo na preservação dos recursos públicos já investidos na empresa. Além disso a AVIBRAS esta sujeita a uma legislação específica como empresa estratégica de defesa (não é como uma empresa de eletrodomésticos qualquer, mas de uma indústria estratégica cujo maior cliente são as Forças Armadas Brasileiras, aliás qual país do mundo permite a venda de uma empresa que constrói e desenvolve misseis de cruzeiros da forma que esta se cogitando neste caso?) . Após este resgate da empresa, o governo deveria encarregar o BNDES a promover a sua venda para o setor privado nacional, seguindo premissas claras voltadas a preservar o interesse estratégico do país e a manutenção da produção de seus equipamentos, das áreas de desenvolvimento, da sua sede e tudo mais que for importante no Brasil, seguindo o modelo da EMBRAER com a manutenção de ações preferenciais ao Governo Federal com direito a veto as “Golden Share”. Paralelo a isso caberia uma boa investigação para verificar como o governo federal concentrou tantos recursos e projetos importantes numa empresa que a tempos mostrava sinais de insolvência.
se transformar em uma Estatal sabe que o governo leva apenas o nome e maquinario né ? as patentes de armas e direito de fabricação é dos donos da empresa. a empresa vai ter que pedir para os donos das patentes de armamento para construir cada unidade kkkkkkkkk aqui o governo não consegue controlar as patentes isso tem que ser feito antes de ser patentiado no mundo a tecnologia. ate nisso o bostil e tosco…
Se o Estado for dono de uma empresa, é claro que as patentes e os direitos de fabricação passam a ser do Estado, isto é, da empresa estatal. É você mesmo que afirma que eles são dos “donos da empresa”. Mas a Avibrás não precisava – e não precisa – ser estatal. Basta ser brasileira.
Parabéns Temer, parabéns Bolsonaro.
Em 2016 a empresa estava no auge.
Então foi privatizada e sucateada, belo trabalho.
Na real, ao que parece o que pesou na crise da AVIBRAS foram as desistências de pedidos não só no Brasil, mas de outros países durante os anos da Pandemia. Como ela não conseguiu converter a sua estrutura industrial para atender outras áreas (até mesmo o setor de saúde, por ex. ) , acabou em crise como tantas outras empresas. Na sequencia o estado brasileiro e sua politica de defesa mambembe não implementou nenhuma política de recuperação para as empresas do setor, mesmo sendo ele o principal beneficiário final da manutenção destas empresas… Aí deu no que deu… Não atribuiria esta crise a um governo em específico, apesar de suas culpas, mas na falta de visão estratégica da própria sociedade. Haja vista o próprio nível do debate e de alguns posts vistos aqui. Entendo que a AVIBRAS é uma empresa que deve ser recuperada e reordenada pelo atual governo, independente de quem seja a culpa de sua situação, pois trata-se de um ativo estratégico de defesa do país… Feito isso deve ser verificado como se chegou a este estado de coisas e o que deve ser feito para que isso não mais aconteça com as empresas do complexo de defesa brasileiro.
Meu deus, o Brasil não aprende e ainda tem esses animais batendo palmas nos comentários.
É interessante como muitos defensores de privatizações e vendas de empresas tenham posicionamento contrário quando o foco é uma fábrica de armamentos.
Assim como a venda da eletrobras contribui para a perda da soberania energética, a venda da vale contribui para a perda de soberania mineral, entre tantos outros exemplos, a venda da avibras também compromete nossa soberania.
Mas quando o setor é armamentista, já surgem diversos privativas de carteirinha a condenar. Dois pesos e duas medidas.
Lamentável receber essa notícia desanimadora, o ministro da defesa ao invés de pegar as redias e colocar no peito para resgatar essa empresa, não,provavelmente foi conivente com essa situação!!
Mais de 70 anos está empresa possuí de expertise na área.Mas é que eu digo: enquanto não houver uma forte mobilização política para se reformar a nossa base logística de defesa, o setor d defesa nacional não vai para frente!!!
Se bem que a FIESP lançou um artigo para um proposta de reforma na base logística de defesa, mas, é aquilo depende do governo!!!
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://defesa.uff.br/wp-content/uploads/sites/342/2023/04/Politica-Industrial-e-Tecnologica-para-Defesa.pdf&ved=2ahUKEwiVlv6m1p6FAxUaqpUCHa4KDvEQFnoECBkQAQ&usg=AOvVaw0NY0vg-9oBL087hs2_eH8m
Trabalhei alguns anos na Avibras, na época do saudoso e do icônico Engenheiro João Verdi, um gênio na minha visão, infelizmente teve a vida interrompida precocemente em um acidente de Helicóptero. Desde aquela época, anos de 2000 a frente, sempre enfrentávamos o problema da total falta de apoio dos governo. Na época porque o presidente brasileiro, de esquerda, não queria estar associado a uma
Empresa de armamento. Agora foi o golpe final. Aquilo que demora décadas pra se desenvolver, vai para as mãos de Australianos, longe de nós e sem nenhum interesse na nossa geo-política. A nós “as bananas”. Triste daí onde a Grande Aviões Brasileiros SA – AVIBRAS se torna mais uma lembrança da capacidade tecnológica do nosso combalido país.
O governo permitiu ?
Pois se sim outro governo entreguista
Ta la na materia bossonaro vendeu arte dela para os arabes e
Agora o lule vende o resto para os australiano.
Eu nao saio para votar nunca mais
Eles sao todos iguais sao farinha do mesmo saco
E os povo defendendo um e defendendo o outro era tudo que a democracia queria
E ainda vem o ibope que jamais me perguntou nem a mim e nem a ninguem que conheço falar que x por cento acha isso e x por cento acha aquilo
Kaozagem essa ré publica das ratazanas
Parabéns PT e parabéns presidente lula ,cadê o Moraes agora ?
Se burrice desse caroço você seria uma jaca. Pesquisa antes de falar merda.
Governo tá andando e c#g@ndo pra defesa nacional brasileira , querem a o Brasil com toda sua dimensão siga a agenda de outros países desenvolvidos, que sejamos dependentes destes ! Tipo EUA , Rússia, China ! Há muito era pra ter seus próprios tanques de guerra, caças, e navios!
Que decepção trabalhei na avibras de 1978, a 1989 ,sai quando a empresa entrou em declínio,foi a melhor empresa que trabalhei, tenho ações da avibras, na as a última vez que recebi dividendos foi 1998 , como podemos perder uma empresa de Auta tecnologia como a Avibras.
Acorda Brasil.
O brasileiro e uma doença autoimune de si mesmo.
Mas temos carnaval, Madonna na praia,
O profeta já dizia
Nós não vamos pagar nada.
Desde quando foram os “brasileiros” que desnacionalizaram a Avibrás? Você, por exemplo, que participação teve nisso? Provavelmente, nenhuma.
Quem entende está joça de país que só anda para trás? Entregou o urânio ao mícron. Subdesenvolvido eterno.
Que esperar de um governo comunista senão desarmar um país!
Ô rapaz, desde quando o governo Lula é comunista? E desde quando os governos comunistas têm por regra desarmar o país? Vê se pensa antes de escrever…
Muito fácil falar que e errada a venda da empresa quem não está passando na pele a falta de salário que está se encaminhando para 12 longos meses, onde muitos já perderam casa, carro vendeu bens, e por aí vai !! se o governo brasileiro não resolveu e mais do que certo está venda para que no mínimo possamos receber nossos salários atrasados!!! E seguir com nossas vidas e por um fim neste ciclo trágico no qual estamos passando.
Você acha que é certo a desnacionalização de uma empresa de defesa???
Lesa-pátria!!
Então qual seria a solução para todas as famílias e funcionários da avibras assim como eu que estão em situação caótica financeiramente? Se durante dois anos onde se deu o início de toda está crise o governo, sindicato e políticos não resolveram o que mais poderia resolver?
Certamente, não será a entrega da empresa aos australianos que resolverá esses problemas.
Se não se tem uma solução mediadora para que nós FUNCIONÁRIOS venhamos ter nossa dignidade de volta, está foi a melhor solução!!! Como eu disse muitos aqui que estão contratando não sabem a metade que nós funcionários da avibras estamos passando e não vi ninguém aqui se preocupar com os funcionários, e muitos falando coisas que não são a realidade!!! Se o governo brasileiro que e 9 maior interessado não se propôs a resolver e manter a empresa em âmbito nacional, não vai ser comentários de internet e nem achismos que vão manter a empresa em âmbito nacional, se vender foi a solução para salvar a empresa e PAGAR NOSSOS SALÁRIOS MULTAS E FGTS, QUE SEJA!! pois a minha pergunta a você não foi respondida!!! Qual a solução que você proponhe para resolver a situação da avibras e seus colaboradores?
A solução era o governo brasileiro comprar os produtos da Avibrás para aparelhar as nossas Forças Armadas. Se a empresa permaneceria privada (como a Embraer, depois de privatizada), ou seria estatizada, é outra questão. Tanto uma quanto outra solução para a propriedade da empresa seriam aceitáveis, em princípio. O que não é aceitável é a desnacionalização da empresa, com todo o seu desenvolvimento tecnológico sendo entregue aos australianos. Será que o Brasil não precisa de mísseis com tecnologia nacional? É interessante que você julga que entregar a empresa ao capital estrangeiro é solução para os salários atrasados e outros direitos trabalhistas, como se essa fosse a única solução. Você acha mesmo que os australianos vão respeitar os direitos trabalhistas dos brasileiros? Pois, olhe, eles não vão respeitar nem o emprego dos funcionários…
Fazueli que o ex presidiári0 está entregando o país a todo o vapor! 👉👌
Não foi o Lula que entregou a Avibrás. O que você pode reclamar é que ele poderia ter impedido, mas isso é coisa muito diferente do que atribuir a entrega a ele.
Isto não vem ao caso agora, a culpa se existe é algo que se verifica num processo posterior. Neste momento cabe ao governo atual realizar todo o esforço necessário para preservar um ativo estratégico da área de defesa do país como é o caso da AVIBRAS (qual país do mundo permite a venda de uma empresa que constrói e desenvolve misseis de cruzeiros?), Trata-se de defender o interesse nacional e a segurança externa do país. É uma questão de estado que esta colocada. Todo o expertise, maquinário e ferramental, laboratórios, acervo técnico, tudo isto que constituí a base física da AVIBRAS foi construído graças a anos de subsídios públicos tanto na forma de financiamentos, como conhecimento repassado dos centros de pesquisas oficiais como o CETEX, IME CTA/ITA, etc. É importante ter claro que os misseis e foguetes produzidos pela AVIBRAS constituem a base tecnológica do principal armamento utilizado pelas nossas Forças Armadas… Não se trata de uma fábrica de pólvora ou de espingardas, mas de uma sofisticada empresa que produz por exemplo sistema de guiamento de misseis… Quantas outras empresa fazem isso no mundo? 5?, 1?, 15?… Pouquíssimas! Mas o certo é que a AVIBRAS é uma delas, por isso deve ser preservada pelo governo
Estamos a 2 anos nessa situação a 11 pagamentos atrasado tem que vender mesmo e acabar com essa angústia
TEM UMA PASSAGEM BÍBLICA QUE ANTES DO CATIVEIRO DÁ BABILÔNIA VEIO UMA COMITIVA VISITAR O REI EZEQUIAS DEPOIS DA SUA CURA MARAVILHOSA; O REI DA ATUALIDADE. ENVIOU MERODAQUE BALADÃ SEU FILHO; COM AQUELA VELHA ISTORIA VEIO VER COMO ESTAVA O REI DEPOIS DÁ SUA DOENÇA; PARA INCULTAR;
EZEQUIAS ABRIU TODOS OS TESOUROS E
AS SUAS RIQUEZAS; ENTÃO VEIO A ELE O PROFETA ISAÍAS E DISSE QUEM ERA AQUELES HOMENS E ELE DISSE DE BABILÔNIA E DISSE ISAÍAS QUE FOI Q VIRAM
EM TUA CASA; E DISSE O REI EZEQUIAS TUDO QUE EXISTE EM MEUS TESOUROS NADA HÁ Q EU NÃO MOSTRASTE; ENTÃO DISSE ISAÍAS OUVE A PALAVRA DO SENHOR
VIRA UM TEMPO Q TUDO QUE TIVER EM CASA DESDE A ÉPOCA DE TEUS PAIS SERÁ LEVADO PRA BABILÔNIA; PARA FINALIZAR
AQUELE QUE SE INTERESSAR LEIA CAP: 39 DE ISAÍAS; E VER COMPRIMENTO DA PROFECIA GEREMIAS CAP 52 VERSÍCULO 4 EM DIANTE; MAIS OQ QUERO DIZER COM ISSO QUERO DIZER QUE ESTÁ ACONTECENDO MAIS OU MENOS IGUAL COM O NÓSSO PAIS; SÓ PRA REFRESCAR O MEMÓRIA QUEM POR ESTES DIAS ESTEVE VISITANDO O PAIS E CONFESSOU Q INVEJA ESTE PAIS; Q DEUS ABENÇOE GRANDEMENTE ESTÁ NAÇÃO PÓSSA LEVANTAR HOMENS SÁBIOS GOVERNAR ESTE PAIS COM SABEDORIA CELESTIAL PARA DISCERNIR TANTO O BEM QUANTO O MAL; PARA NÃO CAIR NAS ARMADILHAS DO MALIGNO;
QDEUS ABENÇOE A TODOS AQUELES QUE AMAR A VERDADE E A JUSTIÇA QUE ESTÁ EM CRISTO JESUS NÓSSO SENHOR AMÉM.
A venda da Avibras para um grupo estrangeiro representa um desastre para a indústria nacional. É uma empresa que se desenvolveu com financiamento público, e agora os brasileiros estão sendo privados dos frutos desse investimento. Além da perda financeira, há também a perda de tecnologia que terá um impacto devastador no futuro. A compra da Avibras foi mais do que uma transação comercial, foi um ato de guerra econômica. É lamentável que o governo brasileiro esteja tão infiltrado por espiões e políticos corruptos que traem a pátria. Essa situação é verdadeiramente lamentável e preocupante para o futuro do país. Além disso, essa venda reforça a triste realidade de que estamos nos tornando meros vassalos, perdendo nossa soberania econômica e industrial. Estamos caminhando para nos tornarmos o país da banana, onde nossos recursos e empresas estratégicas são entregues sem resistência aos interesses estrangeiros. Isso é uma afronta à nossa dignidade como nação e uma traição aos nossos ideais de independência e progresso.
Onde a esquerda mete a mão,seca.
Você acha que o Collor, que privatizou a Usiminas, era “de esquerda”? E o Fernando Henrique, que privatizou a Vale e as empresas de telefonia?
Mamma mia! Discute-se os danos ao rabo do cachorro, se ele foi atropelado porque atravessou a rua e não olhou para os lados ou porque estava fora da faixa… e cheios de erros de portugues…
Os problemas das indústrias de defesa no Brasil são a cara do Brasil. E não começam agora. Vêm de longe.
No mundo todo, as empresas de material bélico tem ciclos de venda (contratos) muito longos e muito voláteis (muitos baixox, alguns altos) que só podem ser suportados por um dono (grupo) com muito capital. Assim, as empresas de mat bel bem sucedida são filhotes de grandes empresas do mercado civil.
A Avibras, a Engesa, a Mectron, para ficar nas citadas, eram todas só de mat bel. Com as crises no final dos anos 80, elas tentaram criar seus pares do mundo civil para ter sustentação econômica em meio às crises. A Avibras desenvolveu uma boa empresa de produtos químicos para construção civil. Mas que não virou maior que a matriz. A Engesa comprou FNV, Fruehauf, Bardela-Borielo etc, desenvolveu linha de tratores pesados, o jeep civil, etc. Igualmente, sem conseguir a estabilidade financeira. Não saberia dizer algo neste aspecto da Mectron. Pra lembrar a única história de sucesso que me recordo, sim, a Embraer conseguiu ter uma empresa de material de defesa, filhote da matriz.
Tecnologia, nós brasileiros, sabemos até desenvolver. Não falta inteligência. Mas, na maior parte dos casos, falta a gestão financeira e a competência competitiva. Volumes de compra nacionais nunca são o suficiente para sermos competitivos. O Brasil não gasta quase nada com armamento.
Se o produto é bom, tem mercado no exterior. E aí… não adianta, se não tiver a tal da empresa mãe, com porte financeiro, o destino é um só: ser vendido.
“- Não pode desnacionalizar!”. Conversa sem sentido de quem sonha com Estado forte em país de analfabetos que votam em sonhos e idealizações sociais mas fecha os olhos para o que interessa: educar as pessoas para serem competentes e independentes. Para um país onde o sonho é ganhar benefícios sociais, bolsa x, casa y, etc, certamente não haverá como ter pessoas inteligentes, estudiosas, cultas, capazes de desenvolver tecnologias competitivas.
Querem evitar a desnacionalização? Formem bons engenheiros. bons administradores e, acima de tudo, bons cidadãos, que saibam votar e criar o país do futuro. Pois o país do presente já foi entregue aos populistas, aos larápios, aos corruptos, inclusos nesta lista os magistrados e muito políticos.
Até lá, fico solidário ao leitor que menciona estar sem salários na Avibrás há 11 meses. Não paga salários? Vai ser vendida ou falir. Que bom que venderam!
Toda essa conversa imensa para dizer que o Brasil é um “país de analfabetos”, que não sabem votar, um país que já foi entregue aos “populistas, aos larápios, aos corruptos, inclusos nesta lista os magistrados e muito políticos”.
Com direito ao flatus final: “Que bom que venderam!”
Ao mesmo tempo, você diz que “tecnologia, nós brasileiros, sabemos até desenvolver. Não falta inteligência”.
Mas, então, nós somos burros ou somos inteligentes? Somos analfabetos ou somos desenvolvedores de tecnologia?
Mas para você, não existe contradição entre uma e outra coisa. Sabe por que? Porque o que importa é entregar uma empresa estratégica para o capital estrangeiro. O resto, para você, não tem importância.