
Largou o mandato e foi bajular Trump e pedir que ele sancione o Brasil e a Justiça brasileira
Agora que a Justiça brasileira está fechando o cerco contra os golpistas que planejavam anular a eleição presidencial de 2022, fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para prender oposicionistas e matar autoridades, entre elas o presidente eleito, seu vice e o presidente do TSE, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do chefe da trama, resolveu fugir para os EUA e conspirar contra o Brasil.
REFÚGIO DE GOLPISTAS
Até aí tudo bem, porque o bananinha, como ele é conhecido nos meios políticos, sempre quis morar nos Estados Unidos, de preferência na Disneylândia ou Miami, refúgio maior de golpistas, gangsteres e marginais de todos os cantos do planeta. Seu desprezo pelo Brasil também não é novidade. Nunca fez nada de importante durante seu mandato na Câmara e largou tudo para ir bajular presencialmente Donald Trump e conspirar contra o Brasil e a Justiça brasileira. Ele não para de atiçar o governo americano contra o Brasil.
Insuflados pelo conspirador fujão, os deputados republicanos Rich McCormick e Maria Elvira Salazar enviaram uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (20), pedindo ações contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bananinha, que não está entre os que serão julgados pela tentativa de golpe, mentiu aos republicanos, pedindo intervenção americana nos assuntos internos do Brasil e inventando que está sendo perseguido no país.
Achando que os americanos ainda são os xerifões do planeta e que suas sanções ainda têm algum poder (a Rússia que o diga), Eduardo Bolsonaro pediu que o governo dos EUA sancione o Brasil. Ele convenceu os direitistas do Partido Republicano a mandarem uma carta a Donald Trump pedindo que ele use a chamada Lei Magnitsky, dispositivo da legislação americana que sanciona ou proíbe a entrada em solo americano de empresas e cidadãos que estiverem sendo corruptos ou violando os direitos humanos.
CARTA PEDINDO SANÇÕES
“A representante Maria Elvira e eu enviamos uma carta à Casa Branca pedindo o uso do Global Magnitsky Act para tomar medidas decisivas contra o ditatorial juiz da Suprema Corte do Brasil Alexandre de Moraes — e potencialmente contra seus cúmplices – nessas violações de princípios democráticos e direitos humanos. Nós encorajamos fortemente nossos colegas no Congresso e no Senado a se juntarem a nós na assinatura desta carta em defesa da liberdade nesta nação criticamente importante”, escreveu McCormick.
Sem o menor respeito pelo Brasil, “bananinha” e os republicanos colocaram na carta que Moraes não seria apenas um problema para o Brasil, como também uma “ameaça crescente aos Estados Unidos”. Ele usou como exemplo as disputas jurídicas entre o ministro e as “big techs” X e Rumble. “Ele tentou censurar companhias americanas, suprimir o livre discurso e minar a soberania digital americana”, apontaram os parlamentares. Ao fim, eles solicitam “proibições imediatas de visto e penalidades econômicas”, alegaram.
Bananinha comentou o resultado de suas artimanhas contra o Brasil durante essa primeira fase se sua estada nos EUA. “Vão ser aplicadas as sanções. Então vai ser um problema muito grande para Alexandre de Moraes ter um cartão Visa, um cartão Mastercard, ou qualquer coisa desse tipo”, disse Eduardo. “Muito pior será a situação de Alexandre de Moraes, nem um cartãozinho ele vai poder usar”, destacou o entreguista.
MORTE FINANCEIRA
O parlamentar mencionou uma “pena de morte financeira”, sem a possibilidade de que o sancionado consiga realizar uma transação internacional ou abrir uma conta, por exemplo, de acordo com seu entendimento dos parâmetros norte-americanos. “Só para que vocês entendam, o motivo da sanção é a violação da lei Magnitsky. A lei Magnitsky é a lei que fala dos direitos humanos e prevê os mecanismos de resposta aos violadores”, disse Eduardo, adicionado que as sanções são postas pelo Tesouro americano.
Ele comemorou as sanções econômicas iniciadas por Trump. “O Trump já aumentou tarifa do aço. Deve vir tarifa também contra o etanol brasileiro”, continuou. Ainda este mês, a Casa Branca anunciou taxas impostas sobre a importação de aço dos Estados Unidos, sem exceções ou isenções aos países, o que inclui o Brasil. “As sanções que eu busco são pontuais contra um grupo de pessoas. Vou falar aqui, não é só Alexandre de Moraes não, mas contra um grupo seleto de pessoas que há muito está abusando dos seus poderes, há muito está violando os direitos humanos”, afirmou o deputado.
CONSPIRAÇÃO ABERTA
As sanções sugeridas por Eduardo Bolsonaro poderiam afetar autoridades brasileiras, como ministros do STF que atuam na 1ª Turma, seus juízes auxiliares, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e delegados da Polícia Federal (PF). Os nomes dos “sancionados” seriam definidos pelo Departamento de Estado norte-americano, que daria um prazo para apontar quem apoiou decisões que teriam “violado questões de direitos humanos e violado a jurisdição dos Estados Unidos”.
O fato é que nunca se viu um caso de um brasileiro – se é que uma coisa dessas pode ser considerado como brasileiro – conspirar tão abertamente contra o país, como faz o filho de Jair Bolsonaro. Ele pede, sem o menor pudor, a intervenção aberta dos EUA nos assuntos internos do Brasil. Esse comportamento totalmente anti-Brasil certamente influenciará de forma negativa no julgamento dos golpistas chefiados por Jair Bolsonaro, que receberão o veredicto por seus crimes em breve. O julgamento está previsto para começar em 29 e 30 de abril.
Essa influência negativa se dará, em primeiro lugar, pelo descaramento de uma pessoa, que certamente não se considera mais um deputado ou mesmo um brasileiro, atacar covardemente a Justiça brasileira e pedir para que um país estrangeiro desrespeite a soberania nacional desta forma. Em segundo porque os EUA não estão com essa bola toda de sair se metendo desta forma nos assuntos do Brasil. Em suma. Bananinha está conspirando contra o Brasil e quem vai pagar é seu pai e os demais golpistas.