Após mais um ano de lucro recorde, os três maiores bancos privados do país distribuíram R$ 36,8 bilhões aos seus acionistas no ano passado.
Na forma de dividendos, juros sobre o capital próprio (JCP) e recompensa de ações, o valor equivale a 61,7% de todo o lucro ajustado do Itaú Unibanco, Bradesco e Santander juntos, que em 2018 chegou à astronômica cifra de R$ 59,695 bilhões.
O Itaú repassou aos seus acionistas o maior valor entre os bancos – que também é o maior da história – alcançando R$ 22,9 bilhões. Isso é o equivalente a 89,2% do lucro líquido do ano passado.
Praticando a maior taxa de juros para operações financeiras do mundo, os bancos lucram – e dividem entre poucos magnatas – como nenhum outro setor.
Mesmo distribuindo vultuosos dividendos, os bancos culpam a inadimplência, o spread bancário (diferença entre o custo da captação do recurso sobre quanto o banco cobra para emprestar o mesmo dinheiro) e custo das operações de crédito para justificar seu comportamento de agiotas.
Chegando a 300% ao ano, as taxas para concessão de crédito garantem este lucro milionário – enquanto o resto da economia agoniza na crise.
Para os sindicatos que representam os trabalhadores do setor, o repasse aos acionistas é praticamente um insulto à medida que assistem corte de pessoal, fechamento de agências e desinvestimento.
O ITAU precisa ser fiscalizados urgentemente pois fez uma operação que não é coisa de agência financeira cobrar por serviços um absurdo de taxa eu irei tirar a conta do banco estou com um consorcio fantasma que vão me devolver só daqui doze anos uma taxa tirada da minha conta corrente preciso de um advogado urgente para tirar o dinheiro para meu tratamento estou doente me ajudam por amor de Deus já tentei tudo com o gerente e nada! Preciso de ajuda!