O ex-presidente Lula elogiou a iniciativa do povo do Piauí por ter levantado uma enorme bandeira do Brasil durante evento e disse que Jair Bolsonaro não pode “se apoderar” da bandeira de um país que ele destrói.
“A minha emoção maior foi uma coisa que vocês fizeram aqui, que me fez derramar lágrimas. O povo do Piauí, hoje, deu uma demonstração de grandeza porque vocês recuperaram a bandeira nacional para o povo brasileiro”, falou o ex-presidente.
“Nós não vamos permitir que esse genocida que está lá em Brasília, que o genocida que não derramou uma lágrima por quase 700 mil pessoas que morreram, que não derramou uma lágrima pelas pessoas que morreram nas enchentes, que quer desmatar a Amazônia, o cerrado e a caatinga possa se apoderar da bandeira brasileira, porque a bandeira brasileira é do povo brasileiro”, acrescentou.
Durante o evento em Teresina, em que compareceram 40 mil pessoas, o público abriu uma enorme bandeira do Brasil e uma do Estado do Piauí.
Para Lula, Jair Bolsonaro não tem nada a ver com o Brasil e não governa.
“O Brasil hoje está pior do que quando eu cheguei à Presidência em 2003. Tem mais desemprego, tem mais inflação, a taxa de juros está muito alta, a gasolina está mais cara, o óleo diesel está mais caro, o gás de cozinha está mais caro, o feijão e o arroz estão mais caros, a carne desapareceu da mesa do povo trabalhador”, sentenciou.
“A minha causa é, outra vez, provar ao mundo que o povo brasileiro vai comer três vezes ao dia, que vai trabalhar, vai ter aumento de salário, vai poder levar uma vida digna”, continuou.
“Nós vamos provar que neste país não vai morrer mais criança de desnutrição, nenhuma criança”, acrescentou.
Lula ainda defendeu a agricultura familiar com financiamento do Estado, assentamentos de reforma agrária e programas que garantam o escoamento da produção dos camponeses. “Nós vamos provar que esse país vai voltar a ter seu povo sorrindo”.
O ex-presidente falou que as medidas de Jair Bolsonaro que aumentam o Auxílio Brasil e criam benefícios para taxistas e caminhoneiros são eleitoreiras e enfatizou que “duram só até dezembro”.
“Ele acha que o povo é gado. Se ele pensa que esse dinheiro vai comprar voto, no dia 2 de outubro a gente tem que dar uma ‘banana’ pro Bolsonaro para que ele saiba que vai cair fora da governança”, pontuou.