Depois de destruir inteiramente a cidade síria de Raqqa, a pretexto de combater os terroristas do Daesh (conhecido pelo mal denominado nome de Estado Islâmico), um suposto ‘combate’ para o qual não foram solicitados, dentro de território sírio e, portanto, violando a soberania do país sobre suas fronteiras, e também apoiando seus prepostos na região, fecharam acordo secreto para que os terroristas escapassem com armas e familiares.
Segundo a rede BBC, com pleno conhecimento norte-americano foi fechado o acordo através do qual 250 criminosos escaparam. Para isso, foram alugados 50 caminhões e 13 ônibus. 10 caminhões saíram lotados de armamentos. Uma parte dos bandidos saiu com 100 caminhonetes também permitidas de se retirarem. Além destes, mais de 3.000 familiares puderam sair livremente.
Segundo a BBC, os ingleses, que apoiam os americanos em Raqqa, também sabiam do acordo e mais ainda, ajudaram a monitorar a retirada.
O repórter, Quentin Sommerville, localizou a partida dos terroristas do Daesh à altura de Tabqa, aldeia vizinha a Raqqa. Segundo ele, que filmou o deslocamento, os motoristas contratados viajaram três dias e noites dirigindo o famigerado comboio.