“A dívida brasileira já estava entre as preferências da BlackRock desde o ano passado, mas, agora, a empresa está tornando essa opção mais explícita”, disse Axel Christensen, executivo do maior fundo especulativo do mundo
O maior fundo especulativo do mundo, a norte-americana BlackRock, que gira US$ 10 trilhões pelo mundo em busca de ganhos rápidos e fáceis, acaba de declarar que seu melhor negócio em todo o planeta é a dívida pública brasileira.
O motivo é que o Banco Central do Brasil, apesar das críticas do mundo empresarial, dos economistas, dos trabalhadores, dos agentes econômicos e do próprio presidente Lula, segue pagando a maior taxa de juros reais do mundo.
O estrategista-chefe da empresa para a América Latina, Axel Christensen, abre o jogo e destaca, em entrevista ao Estadão desta segunda-feira (31), que “a dívida brasileira já estava entre as preferências da BlackRock desde o ano passado, mas, agora, a empresa está tornando essa opção mais explícita”.
Ele acredita que o BC começará a cortar a Selic, a taxa básica de juros do Brasil, nesta semana, mas diz que a redução deverá ocorrer cautelosamente, o que manterá os títulos do País atraentes.
Ao explicar a preferência dos especuladores pela aplicação na dívida brasileira, o operador da BlackRock deixou claro que a insistência de Campos Neto em manter os juros nos níveis em que se encontra, visa, além de asfixiar a economia, tornar o Brasil um verdadeiro paraíso da especulação. “Essas taxas de juros mais altas, no caso do Brasil, próxima de 14%, permitem que o investidor obtenha um ganho muito bom”, disse Axel Christensen.
“Essas taxas de juros mais altas, no caso do Brasil, próxima de 14%, permitem que o investidor obtenha um ganho muito bom”, disse Axel Christensen.
O executivo da BlackRock disse considerar que as decisões governamentais não vão alterar a situação. “Diria que nossa atração na renda fixa brasileira, como disse anteriormente, tem a ver mais com a estabilidade da moeda, com o rendimento por causa da taxa de juros mais alta e com a perspectiva de como o Brasil pode se beneficiar de mudanças estruturais que estão acontecendo no mundo. Diria, portanto, que é menos dependente de ações específicas do governo”, afirmou.
Axel Christensen disse que a divida brasileira “de modo geral, sempre esteve na preferência da BlackRock. “Estamos positivos em dívida de mercados emergentes desde o ano passado. Podemos não ter mencionado o Brasil especificamente, mas o País é um componente importante do espaço global da dívida de mercado emergente. O que acreditamos é que, daqui para frente, é preciso ser mais específico nos investimentos. Por isso, mencionamos México e Brasil”, afirmou o executivo.
Ele afirmou que, do ponto de vista formal, o México seria mais atraente, porque tem o “grau de investimento”, mas que o retorno do Brasil vale o risco. “Olhamos para o risco e para quanto o preço do ativo incorpora esse risco. Se eu comparar México e Brasil, a nota de crédito do México é mais alta. O país tem grau de investimento. O Brasil, não. Mas o preço dos instrumentos é diferente. No caso do Brasil, pensamos que as oportunidades em termos de retorno mais do que refletem o risco”, disse.
Axel Christensen revelou que o fundo não investe em ações no Brasil – ou seja, no setor produtivo – porque os ganhos com juros dos títulos são muito bons. “Não mencionamos o mercado acionário no relatório de meio de ano como fizemos com a renda fixa, mas também vemos oportunidades. Aqui, fazemos uma diferenciação por causa da taxa de juros”, explicou.
“Não mencionamos o mercado acionário no relatório de meio de ano como fizemos com a renda fixa, mas também vemos oportunidades. Aqui, fazemos uma diferenciação por causa da taxa de juros”, explicou.
“Enquanto nos mercados emergentes começaremos a ver corte nos juros muito em breve, até nos próximos dias, nos EUA, Jerome Powell (presidente do Fed, o banco central do país) disse que eles não esperam que haja corte até o ano que vem. Assim, companhias no Brasil que são mais sensíveis à queda de taxa de juros vão se beneficiar dessa tendência que está apenas começando. Isso é diferente quando se compara com mercados desenvolvidos”, prosseguiu o diretor da BlackRock.
Os setores produtivos são pouco atraentes para o fundo. Entretanto, a BlackRock aponta o setor do agronegócio como única possível opção além dos títulos, por questões geopolíticas. “Pensando no Brasil, há sua capacidade de aumentar a participação nos mercados de alimentos e de produtos agrícolas. Por causa do que pode acontecer com a oferta de grãos na Ucrânia, países estão buscando uma base mais diversificada de alimentos, certamente empresas brasileiras se destacarão”, afirmou.
A Selic atual é o maior obstaculo para o crescimento do País.
Já sabemos que o Brasil, sustenta o sistema improdutivos que mais ganha dinheiro no mundo, especialmente quando são Bandidos TRAÍDORES da Pátria, que estão no comando da economia.
Ahhh! a BlackRock está fazendo beicinho é? Armaram para botar o nine, mas agora estão insatisfeitos pois o Lula está com sua própria agenda, e não com a cartilha globalista. Agora ela e seus asseclas(Globo, folha, Estadão, band, CNN) estão começando a minar o governo do ladrão? Nesta vriga entre globalista e esquerdistas eu torço para a briga. Mas vai aí um conselho que aprendi vendo filme de mafiosos. Se eu fosse o Lula tomaria cuidado com multidões, com aviões, com helicópteros e com hospitais. Não sei por que mas estes lugares não gostam de quem vai contra o sistema.
Vamos ver se entendemos, leitor. Você acha que o Lula está contra o sistema. A tal ponto que encontra-se ameaçado de assassinato. Em suas palavras: “Se eu fosse o Lula tomaria cuidado com multidões, com aviões, com helicópteros e com hospitais. Não sei por que mas estes lugares não gostam de quem vai contra o sistema“. Mas você também está contra o Lula. No entanto, também está contra o sistema. Afinal, você está a favor de quê? Ou está contra tudo, portanto, que se dane o mundo, a humanidade, as pessoas? Se é isso, você está no órgão errado.