Hitler, Mussolini e demais carniceiros foram derrotados pelos comunistas. Os fascistas e debiloides, seguidores de Bolsonaro, propuseram a criação do “dia das vítimas do comunismo”
Um parlamentar bolsonarista de Brasília resolveu homenagear Hitler, Mussolini, Goebels, Himmler e outros monstros, responsáveis pela morte de mais de 60 milhões de pessoas durante os treze anos em que estiveram no poder.
E o pior é que o governador da capital, também bolsonarista, resolveu promulgar a macabra homenagem sem nenhum veto. O projeto em homenagem ao nazi-fascismo foi apresentado na Câmara Legislativa do DF pelo deputado Thiago Manzoni, do PL, partido de Jair Bolsonaro. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), chamou o dia de homenagem a Hitler de “memória às vítimas do comunismo”.
Esses assassinos e genocidas foram sim “vítimas” dos comunistas. Porque a corja de Hitler e Mussolini foi derrotada por uma frente ampla de patriotas e democratas liderada pelos comunistas. A União Soviética encabeçou esta frente e sacrificou a vida de mais de 27 milhões de seus melhores filhos para livrar a humanidade da besta fascista, hoje homenageada pelos bolsonaristas. Foram as forças do glorioso “Exército Vermelho” que entraram em Berlim e enterraram o nazismo.
O governador pró-Hitler não é nenhuma flor que se cheire. Ele ficou conhecido nacionalmente quando entregou o comando da segurança pública de Brasília para um bolsonarista de carteirinha na virada do ano de 2022 para 2023, às vésperas, portanto, do fatídico 8 de janeiro, mesmo depois da eleição e posse do presidente Lula. O fato levou a Suprema Corte a afastar o recém-empossado governador, que, por muito pouco, não perdeu o mandato, e o governo federal a promover uma intervenção na segurança pública da capital, até o retorno da normalidade.
O repúdio da sociedade à iniciativa de homenagear dos fascistas de Hitler foi imediato. Entidades, personalidades e partidos políticos condenaram a manifestação explícita dos bolsonaristas em favor dos maiores criminosos de guerra de todos os tempos. Homenagear esses monstros é uma demonstração do grau de degeneração a que chegaram os bandos seguidores de Jair Bolsonaro & Cia.
O Partido Comunista do Brasil, sessão DF, divulgou uma nota condenando a iniciativa torpe dos bolsonaristas. “Não é a primeira, nem será a última vez que os fascistas de plantão tentarão falsificar a história, portanto, uma “leizinha chula” como essa não produzirá os efeitos desejados pelos seus ridículos criadores”, disseram os comunistas de Brasília. Os novos adoradores e Hitler e Mussoline são agora também os maiores bajuladores do “reizinho” norte-americano e candidato a ditador, Donald Trump.
Até mesmo dentro do próprio governo do DF, houve repúdio à manifestação nazista do governador. O chefe da Assessoria de Assuntos Institucionais do governo do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, publicou uma carta aberta na sexta-feira (24) para comunicar a saída do cargo. Na carta, o agora ex-secretário classificou a lei como uma tentativa de ‘revisionismo histórico’. E critica o governo por criar uma data que, segundo ele, ignora “cadáveres reais” – como o jornalista Vladimir Herzog, torturado e assassinado durante a ditadura militar, e o líder estudantil Honestino Guimarães, desaparecido em 1973.
“Há 50 anos, ele [Vladimir Herzog] foi uma das milhares de vítimas de uma ditadura militar que, em nome do ‘anticomunismo’, institucionalizou a tortura como política de Estado.”, destaca o ex-chefe da assessoria institucional do GDF. “Ver hoje o Distrito Federal, a capital da esperança sonhada por Juscelino (este também cassado de seus direitos políticos pela ditadura) adotar tal dispositivo é uma agressão à memória de JK, de Oscar Niemeyer, de Darcy Ribeiro e de todos os que se sacrificaram na luta contra o arbítrio. Representa ceder, a qualquer custo, às mentes mais retrógradas de uma página sombria de nossa história”, prosseguiu o ex-secretário.
“Por isso deixo o governo, mas não a luta. Enquanto tiver voz, lutarei para que se revogue esta infame lei, em nome das verdadeiras vítimas – aquelas que tombaram sob as botas da ditadura – e em nome da consciência que não me deixa calar. A consciência não se vende. A verdade não se apaga.”, finaliza seu repúdio o ex-secretário Bartolomeu Rodrigues.
A sociedade brasileira deverá, muito em breve, revogar essa vergonha aprovada em plena capital da República e sancionada pelo governo local. O chefe do bando em breve estará na cadeia, condenado por tentar emplacar um golpe de Estado depois de perder a eleição presidencial. Punidos por seus crimes, os fascistas tupiniquins também serão derrotados politicamente, já que se desmascararam completamente como serviçais e bajuladores de Trump, um arrivista que atacou a economia do país e ameaça a soberania do Brasil. A população não perdoa os traidores da pátria.











