Enquanto o mundo inteiro e o Brasil, condenam a carnificina da ditadura israelense em Gaza, Caiado e Tarcísio aplaudem o regime genocida de Israel
Benjamim Netanyahu, um ditador torrado em todo o mundo após invadir Gaza, deslocar milhões de palestinos de suas casas, assassinar mulheres e crianças – já são mais de 30 mil mortes -, invadir e bombardear hospitais, tirando a vida de pacientes e médicos – 90 só na invasão do hospital Al Shifa -, de fuzilar jornalistas e metralhar até fila de famintos, recebeu esta semana o apoio dos governadores Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas.
Os dois bolsonaristas se deslocaram a Tel Aviv para chancelar os crimes hediondos cometidos por Netanyahu e tirar fotos sorridentes ao lado do assassino. Uma cena ridícula, para não dizer patética.
Além de se identificarem com o extermínio das crianças e mulheres palestinas, a atitude dos dois teve uma motivação ainda mais asquerosa: dar apoio à arrogância e às ofensas da diplomacia israelense contra o Brasil. Eles aplaudiram o governo de Israel depois que eles humilharam o embaixador brasileiro em Tel Aviv.
A reação histriônica, fascista e arrogante do governo israelense contra Lula se deu porque o governo brasileiro condenou – junto com o mundo todo – os crimes cometidos pelo regime de apartheid em Gaza. Lula disse o que todos já pensavam: que há fortes semelhanças entre as atitudes de Netanyahu e as de Adolf Hitler.
A Faixa de Gaza, que já era um presídio insuportável para milhões de palestinos, transformou-se nos últimos meses no maior campo de concentração a céu aberto do mundo. As populações civis são bombardeadas diariamente pelas tropas israelenses. Não há mais para onde fugir. Famílias inteiras são mortas e crianças agonizam em escombros. São a estas atrocidades, cometidas por Netanyahu, que Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas foram prestar a sua solidariedade.
As famílias palestinas não têm mais o que comer ou água para sanar a sua sede em Gaza. A ajuda humanitária, que já era insuficiente, está sendo criminosamente bloqueada pelo regime de Israel. O mundo inteiro está indignado com o que está acontecendo diante de seus olhos com os palestinos na Faixa de Gaza. Até mesmo o chanceler europeu, Josep Borrell, foi obrigado a denunciar a situação. “Israel usa a fome como arma e tornou Gaza um cemitério a céu aberto”, disse ele.
O mundo está assistindo atônito ao extermínio em massa de palestinos. Crimes contra humanidade estão sendo cometidos todos os dias. Cerca de um milhão de pessoas que foram expulsas de suas casas estão em tendas montadas na cidade de Rafah, no sul de Gaza, região que Netanyahu pretende invadir nos próximos dias com suas tropas.
Ele diz que é contra o Hamas, mas o objetivo real é fazer a maior limpeza étnica, e à luz do dia, que se tem notícia em toda a história.
Hitler, outro facínora dessa mesma estirpe que a humanidade conheceu, pelo menos teve que esconder os seus campos de extermínio. A população mundial só ficou sabendo de suas monstruosidades depois que os comunistas soviéticos libertaram os prisioneiros do campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, em 1945.
No caso atual, Netanyahu está transmitindo os seus crimes ao vivo (online). Por isso é que o mundo todo – menos os bolsonaristas – está repudiando o genocídio israelense contra os palestinos.
Já se disse que o fascismo dos países centrais é prepotente, expansionista, xenófobo, racista, ganancioso, violento, assassino, etc. Israel, um mero satélite do império americano implantado no Oriente Médio, sem dúvida, é tudo isso e muito mais.
Já os fascistas da periferia, como é o caso dos bolsonaristas e outras figuras do gênero, se caracterizam por serem capachos dos gringos até a medula. Eles ouviram falar que os EUA apoiam Israel e, por isso, foram bajular Netanyahu. São tão serviçais que não percebem que nem os patrões do ditador de Israel na Casa Branca estão conseguindo conviver com a carnificina do fascista em Gaza. Carnificina essa só comparável, como disse, recentemente, o presidente Lula, à de Hitler na II Guerra Mundial.
SÉRGIO CRUZ