O futuro que Bolsonaro planeja para o Brasil é sombrio. Mas, a mentira não prospera: Lula e eu devolveremos o orçamento ao povo brasileiro”, garantiu Geraldo Alckimin
O candidato a vice-presidente na chapa de Lula, Geral Alckmin (PSB), denunciou, em vídeo divulgado em suas redes sociais, os cortes de Bolsonaro na Educação e outros programas sociais. “Acabo de ler na Folha que Bolsonaro cortou 97,5% do recurso voltado à implantação de escolas para educação infantil, o que inclui as creches, e 99% do subsídio para aquisição, construção e reforma de casas para agricultores, especialmente, da agricultura familiar” disse ele.
“Este corte foi voltado contra as mulheres: 47 de 74 políticas públicas que as atendem tiveram suas verbas cortadas em até 99%. O futuro que Bolsonaro planeja para o Brasil é sombrio. Mas, a mentira não prospera: Lula e eu devolveremos o orçamento ao povo brasileiro”, garantiu Geraldo Alckimin.
Assista ao vídeo divulgado por Geraldo Alckmin
O Conselho de Reitores do Brasil denunciou que o governo editou, às vésperas das eleições, um decreto “sacramentando novo contingenciamento no orçamento do Ministério da Educação, dessa vez, no percentual de 5,8%, resultando em uma redução na possibilidade de empenhar despesas das universidades no importe de R$ 328,5 milhões de reais”, denunciam os reitores.
De acordo com nota divulgada pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), “este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano”.
“Diferentemente do que ocorreu por ocasião do outro bloqueio ocorrido em agosto, quando os cortes no MEC foram assimilados em uma ação orçamentária específica do FNDE, desta vez as limitações foram distribuídas em todas as unidades do MEC (incluindo universidades federais, institutos federais, CAPES), que sofreram o mesmo corte linear de 5,8%”, alertam os reitores. As unidades de educação básica federais perderam mais de R$ 300 milhões no ano.
Nesta quinta-feira (6), outro setor atingido pelos cortes de Bolsonaro foi a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que abarca mais de um milhão e meio de estudantes e 80 mil servidores, ao sofrer mais um corte no dia05 de outubro, por meio do Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, de 11/02/2022, no valor de R$147 milhões. A esse valor soma-se o cancelamento já ocorrido em junho deste ano, totalizando um corte de mais de R$300 milhões.
Diante desse contexto financeiro e orçamentário caótico, quem perde é o estudante, que será impactado na continuidade de seus estudos, pois os recursos da assistência estudantil são fundamentais para a sua permanência na instituição. Transporte, alimentação, internet, chip de celular, bolsas de estudo, dentre outros tantos elementos essenciais para o aluno não poderão mais ser custeados pelos Institutos Federais, pelos Cefets e Colégio Pedro II, diante do ocorrido.