
Bolsonaro deixou de lado o deputado João Campos (PRB-GO) e indicou a deputada do seu partido, Joice Hasselmann (PSL-SP), para líder do governo no Congresso na terça-feira (26).
O deputado era candidato ao cargo. A bancada do PRB tem 31 deputados.
O cargo de líder do governo no Congresso foi criado em 1985 para atuar apenas na sessão conjunta das duas Casas (Câmara e Senado), que poucas vezes se reúne.
Pelo Twitter, Joice Hasselmann comemorou e agradeceu “a confiança do presidente da República, Jair Bolsonaro”.
Já de posse do título ela anunciou que o Planalto tem intenção de liberar a indicação dos partidos de nomes para ocuparem cargos no governo e facilitar aprovar a reforma da Previdência.
O velho toma lá dá cá. Ou simplesmente suborno, diriam outros.
Questionada sobre isso, ela desconversou. “O problema não é a indicação, é a corrupção. O que queremos é que pessoas que tenham o passado ilibado e sejam técnicos capacitados em suas áreas ocupem os tais cargos”, disse.
Em outras palavras, a exigência é que os partidos corrompidos para votarem a favor do governo indiquem supostos “técnicos capacitados” e “ilibados” para assumirem os cargos.
Ela informou também que Onyx Lorenzoni (DEM), ministro da Casa Civil, comprometeu-se com os líderes de partidos na Câmara a não contingenciar (segurar, congelar) as verbas das emendas parlamentares.