Será alguma premonição? Ele disse isso em mais uma de suas atividades de campanha, uma motociata na cidade de Cuiabá. Aliás, é só o que o “bozo” tem feito ultimamente. Governar mesmo que é bom, nada
Jair Bolsonaro já deu várias demonstrações que não gosta de se envolver com os problemas do povo e do país e acha um saco governar. No meio das tragédias do final do ano em Minas e na Bahia, não quis interromper suas férias. Vive fazendo passeios de moto, de lancha e de jet ski.
Há algumas semanas chegou a dizer que tinha vontade de largar tudo e ficar na praia pescando com os amigos.
Agora, em Cuiabá, nesta terça-feira (19), , ele repetiu as reclamações de suas funções no governo e de sua moradia no Palácio da Alvorada. “Por melhor que seja a residência onde eu esteja, o Palácio da Alvorada, com tudo que se possa imaginar, o silêncio e a solidão é ensurdecedora, muitas vezes me sinto ali um presidiário sem tornozeleira eletrônica”, afirmou Bolsonaro.
A lembrança deve ter alguma coisa a ver com o número de pessoas chagadas à família e ao Planalto que já estão usando a peça de localização da polícia.
Para variar, Bolsonaro fez o trajeto do aeroporto até a Igreja Evangélica “Comunidade das Nações” numa motociata frustrada. Sim, porque a expectativa dos organizadores que preparam a motociata era a presença de 5.000 veículos, mas apareceram apenas 325 veículos, segundo a Polícia Militar de Mato Grosso. Mais um fiasco da campanha.
Bolsonaro foi recebido em Cuiabá pelo governador Mauro Mendes (União Brasil) e partiu do aeroporto para a Igreja Comunidade das Nações, em Cuiabá. Durante o encontro na igreja, Bolsonaro enfatizou estar em uma “missão” como presidente da República. “Cada um de nós tem a sua cruz, sabendo quem é o Senhor nos vencemos qualquer obstáculo”, falou o presidente. A “missão” nada mais era do que fazer a única coisa que ele faz: campanha eleitoral.