Em campanha pelo Acre, no final de semana, o presidenciável do PSL Jair Bolsonaro voltou a defender a redução do Estado Nacional – reafirmando que se propõe a continuar e até piorar o desastre econômico em que o país foi mergulhado nos últimos anos pela aplicação das políticas neoliberais.
O candidato desembarcou sábado (1) no aeroporto Plácido de Castro Rio Branco, subiu em um trio elétrico e fez discurso em que repetiu o enredo montado por Paulo Guedes, seu pajé econômico, contra o Estado e pela privatização selvagem.
Bolsonaro declarou que o Estado brasileiro, num eventual governo seu, vai parar de “atrapalhar” a vida de quem quer produzir. Ainda no discurso, o presidenciável afirmou que as questões ambiental e indigenista “não vão mais atrapalhar o progresso” da população do estado.
Seus eleitores o comparam ao Enéas, mas, se lessem o livro Um Grande Projeto Nacional, o acriano seria certamente rotulado de comunista.