
O governo de Jair Bolsonaro gastou mais de R$ 41 milhões no cartão corporativo enquanto era presidente, sendo que R$ 17,2 milhões foram em hospedagem e R$ 13,1 milhões em alimentação, mostram dados do Tribunal de Contas da União (TCU) revelados pela revista Veja.
O TCU ainda não avaliou de forma específica os gastos em motociatas e a viagem de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos na véspera da posse de Lula. O órgão tem pela frente oito apurações contra Bolsonaro a partir de novembro de 2022, quando ele foi derrotado nas eleições presidenciais.
Por conta dos gastos irregulares de Bolsonaro entre agosto e outubro de 2022, período eleitoral, o PL (Partido Liberal) teve que ressarcir a União em R$ 6,7 milhões. Esse valor foi gasto, em sua maioria, por Bolsonaro em transporte oficial para atos de campanha eleitoral.
De acordo com o TCU, nos meses de setembro e outubro daquele ano, a comitiva de apoio e segurança de Bolsonaro teve 1.752 e 1.849 pessoas, respectivamente.
O Tribunal de Contas da União já conseguiu analisar que, dos R$ 41,1 milhões gastos por Bolsonaro no cartão corporativo, R$ 17,2 milhões foram em hospedagem e R$ 13,1 milhões em alimentação.
Além disso, Jair gastou R$ 8,1 milhões em serviços de apoio administrativo, R$ 1 milhão em locação de bens móveis e R$ 713 mil em combustível e lubrificantes.