A entrevista de Jair Bolsonaro a jornal “Folha de S. Paulo” esta semana, revelou de forma cristalina que o deputado não passa mesmo de um espantalho nessas eleições. Não tem o menor desconfiômetro e nem respeito pelos cidadãos e cidadãs brasileiras. Muito menos pela repórter que o entrevistou. Perguntado sobre o uso do auxílio moradia – mesmo tendo apartamento em Brasília – ele respondeu que usava o dinheiro para “comer gente”. “Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro de auxílio moradia eu usava pra comer gente”, expeliu o deputado.
Não satisfeito com a baixaria e o desrespeito com a repórter, o covardão repetiu a justificativa, que Lula e demais petistas frequentemente têm dado para seus ilícitos. Argumentou que a irregularidade representava muito pouco dinheiro. Na visão dessa gente, roubar pouco pode. “O Brasil, com 14 milhões de desempregados, roubalheira bilionária, a Petrobras afundada, vocês vêm me encher o saco por causa de um auxílio-moradia de R$ 3 mil”, argumentou o picareta.
E aí, ele acrescenta outra pérola muito frequente no Brasil dos últimos anos: “todo mundo faz isso”. Por que eu não posso fazer também? Esse argumento toda hora é usado pelos safados que, como ele, fazem parte da atual e apodrecida elite política brasileira, boa parte dela investigada e denunciada pela Lava Jato. O deputado acha normal usar auxílio moradia mesmo tendo imóvel em Brasília. Isso tem nome. Chama-se pouca vergonha.
A mesma coisa em relação aos impostos. Os assalariados têm seus impostos descontados em folha, não escapam do leão. Já Bolsonaro, um fanfarrão que, por desequilíbrio, foi afastado das FFAA, confessa, sem a menor cerimônia que sonega “tudo o que pode”. “Quando eu falei que sonegava… quem hoje em dia e no passado nunca se indignou com a sua carga tributária? Quem quer ter segurança tem que fazer o quê? Segurança particular, quem quer ter saúde, tem que colocar o filho em escola particular…educação. Quem quer ter saúde, precisa ter um plano”, confessou. “Hoje o povo, como um todo, só não sonega o que não pode, e é uma verdade isso daí. Eu, representando o povo”, finalizou.
SÉRGIO CRUZ
Quando fala da defesa de policiais? Agora vi, movimento negro diz que todo policial, consequentemente a raça branca, estão presos, tomarão tiro na cabeça, levante negro
Dizem mais, olho azul aqui não, onde? Exército
O Regime Militar prestou grandes serviços ao Brasil. Dois deles foram: tranquilidade política e, imensos investimentos em infraestrutura.
A produção brasileira de petróleo cresceu mais de 8 vezes, a capacidade de refino de petróleo multiplicou-se mais de 12 vezes, a produção de soja aumentou mais de 60 vezes, extinguiu-se a varíola, decuplicou-se o número de vagas em escolas públicas, universalizou-se a previdência social, multiplicou-se a produção de eletricidade mais de dez vezes, etc.
Economicamente falando, tudo correu bem, até o final do governo Médici, em março de 1974. Só que sob Geisel, os árabes aumentaram os preços do petróleo de US$3 o barril, em 1972, para mais de US$12 o barril, em 1974. E passou de US$34 o barril, de 1979 em diante. O Brasil que tinha dívida externa líquida de US$6 bilhões, em janeiro de 1974, passou a dever mais de US$90 bilhões, em janeiro de 1983. A inflação estava em cerca de 10% ao mês, de 1982 em diante e o desemprego era alto. A partir daí a queda do Regime Militar tornou-se inevitável. A isto se deve acrescentar, o caráter incompetente do mulherengo e último general-presidente, João Figueiredo, que semanas antes de sair do governo, deu uma entrevista à televisão, pedindo que o povo o esquecesse. Como disse o filho de Médici, Roberto Nogueira Médici: “Figueiredo devia ter comandado uma retirada ordenada, mas ele comandou uma rendição incondicional. ”
Veja o que capa da revista Veja falava sobre o Lula, em outubro de 2002: http://1.bp.blogspot.com/-F1Uts6QtrVE/VFTozphh_8I/AAAAAAAAUNQ/Eh20xg0oCZs/s1600/revista-veja-edico-historica-lula-5710-MLB4989929171_092013-F.jpg
Agora, eu lhe peço que veja uma capa da revista Veja, em 2017, mas desta vez, sobre Jair Bolsonaro: https://pbs.twimg.com/media/DLiM4XiUIAAvY-k.jpg
Tornar um país pobre, num país rico é raridade, mas a Coréia do Sul conseguiu tal feito, graças aos governos de dois generais desde 1961 a 1988. Peço a você, que veja a palestra que começa aos seis minutos e vários segundos do site https://www.youtube.com/watch?v=axuxt2Dwe0A
Duas coisas, leitor: para que o país cresça não existe necessidade de uma ditadura contra o povo. Além disso, os “serviços” que você elenca, que a ditadura teria prestado ao país, omitem a terra arrasada do governo Castello Branco/Roberto Campos, o arrocho salarial, a concentração de renda – e, claro, as perseguições prisões, torturas, assassinatos, e uma censura completamente burra, estúpida, imbecil. Por último, Bolsonaro nada tem a ver com isso, nem com o lado bom, nem com o lado mau da ditadura. É apenas um demagogo, que tenta se aproveitar dos nossos militares.