E endossa demissão de 5 mil funcionários
Depois de encenar “irritação” e “ameaçar” demitir o presidente do Banco do Brasil, Bolsonaro manteve André Brandão à frente do banco estatal.
Chamado de “gringo” pelos seus colegas de governo, o ex-presidente do HSBC no Brasil vai demitir 5.000 funcionários e fechar 361 unidades do banco, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento, dando prosseguimento ao processo de desmonte do banco público para favorecer o sistema financeiro privado.
O anúncio da chamada “reestruturação”, planejada por Brandão, com o aval de Bolsonaro e Guedes, gerou uma certa insatisfação entre seus apaniguados às vésperas das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, o que atrapalharia Bolsonaro no seu plano de submeter o Congresso Nacional aos seus desvarios.