Bolsonaro rebate proposta de Lira de substituir Pazuello mobilizando suas milícias espalha-vírus

Marionetes de Bolsonaro de Maceió bloquearam a entrada do estacionamento que seria usado para vacinação (Foto: reprodução)

Pode parecer incrível, fantástico e extraordinário, mas a verdade é que o recado do desvairado às milícias é espalhar o vírus no grito

Estimuladas por Bolsonaro, suas milícias passaram o domingo todo espalhando freneticamente o vírus por todo canto. A intenção do Planalto era resistir às pressões feitas pela Câmara dos Deputados por mudanças no comando do Ministério da Saúde.

Os milicianos – a maioria sem máscaras – se aglomeraram e ficaram se esguelando contra vacinas e os cuidados contra o vírus nas ruas de algumas capitais do país.

Pode parecer incrível, fantástico e extraordinário, mas os bolsonaristas literalmente estão querendo espalhar o vírus no grito. Berravam histericamente contra todas as medidas tomadas pelos governadores para combater a expansão da Covid-19.

Reprodução do twitter

Neste mesmo dia, Bolsonaro se reunia no Palácio do Alvorada com a médica Ludhmila Hajjar, apoiada por Arthur Lira para substituir Eduardo Pazuello. Ao insuflar seus milicianos para atacar as medidas tomadas pelos governadores, a intenção do Planalto era enquadrar a médica em seu figurino negacionista.

Tanto os milicianos, como o seu incentivador do Planalto, ao fazerem as aglomerações, estão, na verdade, cometendo graves crimes contra a saúde pública. Isso ficou muito claro em todas as manifestações e aglomerações deste domingo.

Os ataques foram dirigidos exatamente aos governadores que estão tomando medidas concretas para tentar interromper circulação do vírus. Até a ajuda emergencial criada por alguns Estados foi violentamente criticada pelo capitão cloroquina.

“Você viu que tem governador agora falando em auxílio emergencial? Querem fazer o Bolsa Família próprio”, disse Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, na sexta-feira (12).

AÇÕES CRIMINOSAS

Todos os atos deste domingo (14) buscavam espalhar o vírus e atrapalhar a luta do Brasil e do povo brasileiro contra a pandemia. Mas em dois deles, essa intenção criminosa das milícias foi mais do que explicitada.

IMPEDIRAM VACINAÇÃO

O primeiro caso foi em Maceió. Nesta capital nordestina eles bloquearam a entrada do estacionamento de uma unidade de Saúde onde os idosos iriam tomar a vacina contra o coronavírus. Impediram que isso ocorresse. Ou seja, uma ação direta pela morte e a favor do espalhamento do vírus.

ATRAPALHARAM TRABALHO DE HOSPITAL

O outro foi em Porto Alegre. Na capital gaúcha, as milícias de Bolsonaro fizeram uma algazarra e muito barulho ao lado de um hospital lotado de pacientes graves e entubados. Eles queriam literalmente impedir o funcionamento adequado do hospital. Trabalharam abertamente pelo aumento das mortes por Covid-19.

Em todos os lugares a tônica era uma só. A histeria contra as medidas sanitárias, os ataques aos governadores e a apologia da morte. A intenção explícita das milícias de Bolsonaro é aumentar as infecções pela Covid-19.

Nas diversas aglomerações eles “exigiam” que as pessoas voltassem a se expor ao vírus com a volta generalizada ao trabalho.

Isso foi feito exatamente no mesmo dia em que o país batia mais um triste recorde na taxa móvel de mortes por Covid-19. A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.761. Se essa atitude não é crime contra a saúde pública, não se sabe o que será.

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