Um dos nomes mais conhecidos do grupo racista americano, Ku Klux Klan, David Duke comentou a situação da política brasileira em um programa de rádio que foi ao ar no último dia 9, conforme noticiou a BBC. “Ele [Bolsonaro] soa como nós. E também é um candidato muito forte”, disse Duke, que frequentemente classifica o prêmio Nobel da Paz sul-africano Nelson Mandela como um “terrorista”.
Duke disse, ainda, que Bolsonaro é branco como um europeu e que ele “está falando sobre o desastre demográfico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros negros do Rio de Janeiro”. ‘Ele soa como nós’, repetiu David Duke.
Como Bolsonaro tem divergências com a KKK, pelo fato dele apoiar Israel e o sionismo, que é repudiado pelo grupo racista norte-americano, ele disse que não queria o apoio da KKK. Afinal, Israel ajudou bastante, com grana, a sua campanha. Entre um e outro…
Os KKK, como se tornaram conhecidos, começaram a atuar em 1865 nos Estados Unidos. Frequentemente usavam capuzes brancos para proteger sua identidade e fazer com que parecessem ainda mais assustadores para suas vítimas. O grupo, que defende a supremacia branca sobre os negros e judeus, foi responsável por muitas das torturas e linchamentos que ocorreram com os negros no país.
SÉRGIO CRUZ
Matérias relacionadas
Impossível um branco morar num quilombo