Foi o primeiro governo a reconhecer a senadora Jeanine Añez, autoproclamada “presidenta da Bolívia”
O governo de Jair Bolsonaro foi o primeiro a reconhecer a senadora Jeanine Añez como “nova presidenta da Bolívia” após o golpe contra o presidente Evo Morales.
Conforme o chanceler Ernesto Araújo, “foi declarada vaga a presidência, e Añez assumiu a presidência do Senado, que também estava vaga”.
Assim, disse Araújo, ela “assume constitucionalmente a presidência”. “Então essa é a nossa percepção, de que a Constituição boliviana está sendo seguida”, declarou, em sua grosseira “narrativa” do golpe.
Pelo twitter, o perfil oficial do Itamaraty estampou o seu completo alinhamento ao golpe, destacando que espera “aprofundar a fraterna amizade”.
“O Governo brasileiro congratula a Senadora Jeanine Añez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais”, diz a mensagem.
Jeanine Añez é tia de Carlo Añez, preso em 16 de outubro de 2017 ao pousar com uma aeronave com 480 quilos de cocaína numa fazenda do Mato Grosso.
A apreensão da cocaína foi realizada na pista clandestina de uma propriedade rural entre Tangará da Serra e Reserva do Cabaçal, a 387 km de Cuiabá. Dentro da aeronave foram encontradas 14 caixas com 30 quilos de substâncias análogas à cocaína em estado “cristal” – forma considerada pura da droga, ainda sem mistura.
Além da droga, foram apreendidos US$ 2,5 mil – que de acordo com a Polícia Militar eram parte do pagamento de US$ 10 mil pelo transporte da cocaína – e 820 pesos bolivianos.
Ficou muito claro que : a cocaína e o golpe continuam andando juntos na América Latina !
Onde existem golpes , sempre existe a presença de traficantes de cocaína e sempre os organizadores do tráfico e dos golpes tem posições de extrema Direita, sendo assim fica a pergunta: a Família Bolsonaro, sempre apoia os golpes por sua posição ideológica ou pelo envolvimento de golpistas com o tráfico ?