Além dos disparos de mísseis a partir de caças, Israel começou a disparar sobre a população civil com tanques e canhões
Israel informa que além de intensificar os ataques com disparos de mísseis sobre a região palestina mais populosa, a Faixa de Gaza, passou a bombardear com tanques e canhões.
Segundo as informações militares no início do dia, Gaza foi alvo de 150 bombas e mísseis em poucos minutos. O resultado de acordo com dados das autoridades hospitalares de Gaza já chega a 109 mortos, 621 feridos, dos quais 28 são crianças e 15 mulheres.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, exige a suspensão imediata do ataque, o fim das ameaças de despejo em massa no bairro de Sheikh Jarrah na Jerusalém Leste, para entregar a área e as residências a mais colonos judeus assentados em terras tomadas aos palestinos sob ocupação e denunciou a invasão e agressão na Esplanada das Mesquitas e contra a mais sagrada das mesquitas palestinas, a Al Aqsa, durante as orações do mês do Ramadã.
Em conversa telefônica com o presidente francês, Emmanuel Macron, o presidente palestino salientou a “necessidade de construir, com a participação da ONU e do conjunto das nações, um horizonte diferente do atual, capaz de permitir que se alcance uma solução política para a questão palestina baseada nas resoluções de ONU e na Lei Internacional de maneira a que se conduza ao fim da ocupação israelense e que se apoie o povo palestino na sua luta pela conquista da liberdade e independência”.
Netanyahu tem feito ouvidos moucos aos apelos internacionais pela interrupção do bombardeio a civis e disse que – com a matança – estaria “fazendo o Hamas pagar um preço alto” pelo foguetório que matou sete israelenses e assumiu o morticínio: “estamos fazendo isso e vamos continuar fazendo com grande intensidade. Esta não é a última palavra e esta operação vai continuar o tempo necessário”.