A mudança realizada pelo governo Temer na política de preços do gás de cozinha à venda nas refinarias da Petrobrás causou um impacto tremendo para os consumidores de todo o país.
O anúncio realizado pelo governo de que o preço nas refinarias teria uma redução de 5%, não foi nada mais que uma tentativa de enganar a população, porém a realidade é bem diferente.
Segundo a pesquisa semanal de preços realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do botijão de gás nas capitais do país estão muito acima do adequado. O levantamento da própria ANP foi realizado entre os dias 21 e 27 de janeiro, após a suposta redução do preço.
Cuiabá (MT) tem o maior preço do produto registrado no país, sendo o preço médio de R$ 93,45 e podendo chegar até R$ 105, cada unidade do botijão. Dos 42 postos pesquisados na capital mato-grossense, não foi possível encontrar nenhuma unidade por menos de R$ 90.
Em Palmas (TO), a situação também é bem séria, com o preço médio do botijão por R$ 88,32, com lugares que chegam até R$ 92.
Na cidade do Rio de Janeiro o preço médio é de R$ 70,57. Em comparação com o mesmo período do ano passado houve um aumento de 32%, quando o produto era vendido em média, a R$ 53,30. Ainda de acordo com a pesquisa, a Zona Oeste da cidade é onde estão os preços mais altos. Em Santa Cruz, o consumidor chega a pagar R$ 85 pelo botijão de 13 litros.
Em São Paulo, o preço médio da unidade do produto está em R$ 67,5, custando R$ 80 nos postos mais caros da cidade.