Ministro da Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse no Conselho de Segurança da ONU que a saída para a paz é a criação de dois estados e que “a ocupação continuada da Cisjordânia é ilegal”
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, afirmou no Conselho de Segurança da ONU que a raiz do conflito entre Israel e Palestina está na opressão, desigualdade e violação dos direitos humanos palestinos.
Ele também defendeu que a ONU deve exigir o “fim da violência, a implementação do cessar-fogo, o estabelecimento de corredor humanitário e o pleno endosso à solução de dois Estados”.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu na terça-feira (24), mas não conseguiu, de novo, aprovar nenhuma resolução sobre a guerra de Israel contra os palestinos.
ISRAEL NÃO PODE MATAR CIVIS
Desde a escalada do conflito, no dia 7 de outubro, Israel tem bombardeado de forma incessante a Faixa de Gaza, destruindo bairros inteiros e forçando os palestinos a irem para o sul.
Mais de 7 mil pessoas já morreram pelas bombas de Israel, sendo mais de 3 mil crianças, segundo dados desta quinta-feira (26).
Na reunião do Conselho, Mauro Vieira disse que “não podemos tolerar” o assassinato de milhares de crianças.
“Como potência ocupante, Israel tem uma obrigação legal e moral de proteger a população local, à luz do direito humanitário internacional”, o que não tem ocorrido.
“Os eventos recentes em Gaza são particularmente preocupantes, em especial a chamada ‘ordem de evacuação’, que tem levado a níveis sem precedentes de sofrimento para pessoas inocentes”, continuou.
O chanceler brasileiro destacou as “raízes deste conflito: raízes deste conflito: opressão, desigualdades sociais e econômicas, e violações recorrentes de direitos humanos”.
“Israel deve interromper todas as atividades vinculadas a assentamentos nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental. A diferença de tratamento entre colonos e moradores locais é inaceitável”, apontou o representante do Brasil.
“A conquista da paz requer estrita adesão ao direito internacional, bem como trabalho com o objetivo de concretizar a solução de dois estados. Como foi claramente expressado por este Conselho, a ocupação continuada da Cisjordânia é ilegal e enfraquece as perspectivas de paz”, completou.
Ao reprovar os ataques do Hamas no começo do mês, Vieira disse que para “uma estratégia eficaz” contra esse tipo de ameaça “é imperativo assegurar o pleno respeito aos direitos humanos, ao direito humanitário e ao direito dos refugiados. Crianças devem ser sempre tratadas como vítimas, de modo consistente com seus direitos, dignidade e necessidades”.
A visão do governo brasileiro está alinhada com a do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que disse que os “atos do Hamas não aconteceram por acaso. O povo palestino foi submetido a 56 anos de uma ocupação sufocante. Eles viram suas terras serem brutalmente tomadas e varridas pela violência. A economia sofreu, as pessoas ficaram desabrigadas e suas casas foram demolidas”.
O Governo Brasileiro deveria condenar na ONU era o F.M.I. , Banco Mundial , OEA , Otan e a vergonhosa Politica do Paraguai isso sim. E a Atual Alemanha deveria acabar com a Tradicional arrogancia e se entender bem com a Albania , Siria , IRAN e Venezuela. Os Alemaes continuam muito arrogantes. O Povo Brasileiro sempre foi o mais simpatico do Mundo.