A China é o principal parceiro comercial do Brasil e as discussões estão sendo feitas não só para aumentar o intercâmbio, como também intensificar a parceria em áreas de tecnologia de ponta
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja para a China no próximo dia 11 de abril depois de ter adiado sua ida ao país asiático no último dia 26 de março por conta de uma pneumonia.
O Brasil propôs uma nova data que já foi aceita pela China, segundo apurou o HP. A expectativa é de que o presidente Lula visite Pequim, capital do país, e Xangai, sede do Banco dos BRICS, presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff. O encontro com Xi Jinping deve ser realizado em 14 de abril.
O governo brasileiro afirmou que houve “total compreensão” dos chineses sobre o adiamento da viagem de Lula. O presidente inicialmente contraiu um gripe causada pelo vírus Influenza que se complicou com uma pneumonia bacteriana. Lula foi medicado e evoluiu bem, podendo remarcar a viagem para o próximo dia 11.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil e as discussões estão sendo feitas, não só para aumentar o intercâmbio comercial como intensificar a parceria em áreas de tecnologia de ponta como semicondutores, satélites, 5G e outras de interesse do Brasil.
Além disso, como o Brasil possui um grande potencial de produção de créditos de carbono, pela presença da floresta amazônica em seu território e matrizes limpas para produção de energia, e a China depende de muitas fontes energéticas emissoras de CO2, há espaço para negociações de crédito de carbono entre os dois países.
Com a nova data, Lula não poderá estar presente na reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que tem viagem ao Brasil prevista para o dia 12 de abril. Mas Lula estará de volta a tempo de receber o chanceler russo Serguei Lavrov. Ele estará em Brasília no dia 17 de abril para se encontrar com o presidente.