Proporção de jovens na faixa etária de 18 e 24 anos nessa situação é de 35,9%, o dobro da média dos países membros da OCDE (16,6%)
O descaso do governo Bolsonaro com a educação e geração de emprego colocou o país no segundo lugar com a maior proporção de jovens que não conseguem trabalhar e nem concluir os estudos. São jovens entre 18 e 24 anos, segundo dados são do relatório Education at a Glance 2022, da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgado na segunda-feira (3).
São 35,9% a proporção de jovens brasileiros nessa situação, o dobro da média dos países membros da OCDE (16,6%). Atrás do Brasil, ocupando o segundo lugar está a África do Sul com 46,2%. A menor proporção se encontra na Holanda, com 4,6% dos jovens sem emprego e sem trabalho, os chamados nem-nem.
Além dos 38 países membros da OCDE, do Brasil e da África do Sul, o relatório traz dados da Argentina, China, Índia, Indonésia e Arábia Saudita, num total de 45 países.
Com nove milhões de desempregados e 39,3 milhões no trabalho precário, na informalidade, que durante todo o governo Bolsonaro bateu recordes, o Brasil também ocupa o segundo lugar em que os jovens amargam essa condição por mais tempo, sendo 5,1% há mais de um ano.
Bolsonaro ao contrário de promover políticas públicas para integrar os jovens à sociedade com educação, cultura, esporte e lazer, promoveu o desmonte do ensino público, cortando recursos para a educação, arrochando os salários dos servidores públicos e sucateando o ensino público e as universidades brasileiras.