Jango viveu, Jango vive, Jango viverá!
O deputado Pompeu de Matos (PDT-RS) abriu, nesta quarta-feira (20), às 9 horas, com o Hino Nacional Brasileiro, os trabalhos da Sessão Solene da Câmara dos Deputados em homenagem aos 100 anos do presidente João Goulart, deposto em 1964 por um golpe de Estado comandado por forças antidemocráticas, interessadas em colocar o Brasil numa posição subalterna em relação aos interesses americanos.
Pompeu de Matos chamou para compor a mesa o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o deputado André Figueiredo (PDT-CE), o deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) e o deputado Pedro Lucas (PTB-MA), todos também proponentes da solenidade. Também estavam na mesa João Vicente Goulart, filho de Jango e candidato a Presidência da República nas eleições de 2018, e Christopher Goulart, suplente de senador pelo PDT do Rio Grande do Sul, e neto de João Goulart.
Participaram da Sessão Solene o deputado Afonso Antunes da Mota (PDT-RS), o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA), o deputado Leônidas Cristino (PDT-CE), o deputado Gilmar Sossela (PDT-RS), deputado Henrique Fontana (PT-RS), deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), líder da bancada do partido, deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), deputado Carlos Zaratini, líder do PT, João Pedro Ferraz, Secretário de Estado do Trabalho do DF, Walter Sorrentino, vice-presidente nacional do PCdoB, Mohamad Khafif, Embaixador da Síria, Vicente Goulart, Subsecretário do Trabalho do DF e Verônica Goulart, esposa de João Vicente Goulart.
Logo após a composição da mesa da Sessão Solene e do Hino Nacional, os presentes puderam assistir a um documentário da TV Senado sobre a vida de João Goulart e sua trajetória ao lado de Getúlio Vargas e também sua vida no exílio de onde não conseguiu retornar à sua Pátria. João Goulart faleceu, em condições ainda não inteiramente esclarecidas, em 6 de dezembro de 1976, em Mercedes, na Região de Corrientes, na Argentina. João Goulart é o único presidente brasileiro morto no exílio.
Em seguida o deputado Pompeu de Matos leu uma carta enviada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, saudando os 100 anos da data do nascimento do ex-presidente João Goulart. “Trata-se de excelente oportunidade de lembrar a memória desse político brasileiro e de procurar a compreendê-lo em eu contexto histórico”, disse Maia, acrescentando que Jango “propôs medidas de cunho nacionalista – as reformas de base – e cumpriu seu papel na política brasileira em uma época política muito difícil, marcada por grandes polarizações ideológicas em todo o mundo”.
Em seu discurso, Pompeu de Matos destacou o protagonismo de João Goulart no período democrático que vai de 1945 a 1964. “No dia 1 de março comemoramos o nascimento desse Herói da Pátria. Digo isso porque sou autor do projeto que coloca Jango no livro dos Heróis Nacionais”, afirmou.
O deputado Orando Silva ressaltou que “felizmente a história brasileira, num prazo rápido, num prazo breve, bastante curto, começa a dar a verdadeira dimensão que tem o presidente João Goulart”. “Começamos a dar a dimensão inclusive aos acontecimentos de março de 1964. Na medida em que nós, ao reafirmarmos, em 2013, que houve um golpe de Estado, nós começamos a restabelecer os verdadeiros fatos históricos”, observou o deputado.
“Aqui dessa tribuna, Aldo de Moura Andrade declarou vago o cargo de Presidente da República, quando Jango estava no Brasil como legítimo presidente da República, no Estado do Rio Grande do Sul”, lembrou Orlando Silva.
“Precisamos falar do legado de Jango e, sobretudo, das reformas de base, ou as reformas estruturais, para que o Brasil possa construir um caminho autônomo de desenvolvimento com garantias de direitos. Essa perspectiva de profundas transformações, eu diria que é um legado muito importante do nosso querido presidente João Goulart”, completou o parlamentar do PCdoB.
João Vicente Goulart, filho de Jango disse que “quis o destino que a homenagem à passagem dos 100 anos de meu pai, o presidente João Goulart, se desse num momento político crítico que o Brasil está atravessando”. Ele lembrou que este “é um momento em que uma política e a atuação do Brasil é completamente diferente daquelas que Jango defendeu”. “Estamos aqui não somente para lembrar o resgate da vida e da obra de João Goulart. Não estamos aqui apenas para lembrar das reformas de base, as reformas estruturais. Estamos aqui para comparar dois momentos políticos de nossa nação”, enfatizou João Vicente. “Estamos aqui agora para dizer que vamos lutar por um Brasil mais justo, mais soberano, mais democrático, mas principalmente um país voltado para os mais sofridos desta nação, que estão perdendo seus direitos”, prosseguiu. “Temos que combater o entreguismo gratuito que estamos assistindo com a viagem do presidente aos EUA. Com Jango não teria acontecido nada disso”, completou João Vicente.
O líder do PCdoB, deputado Daniel Almeida, disse que “esta é uma homenagem cheia de simbolismos e com grande significado histórico, porque lembra o centenário de um presidente que foi derrubado por um golpe militar, com a participação dos Estados Unidos, como revelam documentos que tiveram seu sigilo suspenso”.
Lendo um trecho do discurso de Jango no comício da Central, Almeida disse: ‘a democracia que eles desejam impingir a nós é a democracia anti-povo, anti-sindicato, anti-reforma, ou seja, aquela que melhor atende aos interesses dos grupos a quem eles servem e representam. A democracia que eles querem é a democracia para liquidar com a Petrobrás, é a democracia dos monopólios nacionais e internacionais. É a democracia que levou Getúlio ao supremo sacrifício’. “Este ato traz luz, olhando para a história, para este momento de tanta necessidade de reflexão, buscando impedir que fatos dessa natureza possam se repetir. As reformas de base é que produziram essa reação contra João Goulart”, afirmou Almeida.
O deputado Afonso Mota lembrou as grandes figuras que vieram do Sul, entre ele Jango. Lembrou que foi Jango que abriu as relações com a China. Hoje 20% de nosso comércio é com os EUA e 60% das exportações é para a China”, observou. O deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que era uma honra participar dessa data e dessa homenagem. “Importante homenagear figuras políticas como Jango. Ele foi perseguido porque decidiu defender os trabalhadores e o povo. Porque quis fazer as reformas de base”, assinalou.
O suplente de senador, Christopher Goulart, do PDT-RS, citou José Saramago. “Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos”. “Sem memória, não existimos e sem responsabilidade talvez nem merecêssemos existir. Mais importante é o legado que Jango nos deixou, é a mensagem que ele deixou para este país. As reformas de base”, disse.
O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) disse que “Jango viveu, Jango vive e Jango viverá”. “Ele defendeu os direitos dos trabalhadores. Jango continua odiado pelas elites que fizeram 1964. Ele está nas lutas que travamos hoje. Morreu no exílio e isso demonstra a grandeza desse homem”, afirmou o parlamentar fluminense.
E o Mula, hem?
O Mula nivela tudo por baixo.
O Partido dos Trabalhadores é barango. O PT é Cafona. O PT é brega. O PT é o kitsch político do Brasil.
O Mula comandando. A cultura, a educação e a falsa “””arte”””. Eis: saiba bem o seguinte fato notório e verdadeiro: O Mula nivela tudo por baixo. E tudo através de frasinhas e da linguagem. E muita publicidade.
Vejamos:
A cultura é baranga. A “””arte””‘ não é arte, é Indústria Cultural (theodor Adorno). Pura alienação. O Partido Tacanho, junto com a Rede GloboLixo, são barangos. O PeTismo é brega. Ele é cafonérrimo. Nivela a educação por baixo. O P. T. Esgoto é o kitsch político da comunicação brasileira. Vade-retro PT Esgoto e seu esquerdalhismo tosco. Fora Rede Globo Lixo. Mixuruca e mequetrefe.
Delenda est PT.
Você acha que xingar é a solução para o Brasil? Em geral, nossa política em relação a xingamentos é a mesma que em relação à pornografia: colocar o comentário no lixo. Mas o seu é tão descaradamente impudico, que preferimos reproduzi-lo, pois é uma lição didática sobre a mentalidade fascista. Por xingar o Lula e seu entorno, você acha que isso justifica o Bolsonaro ou o seu apoio ao Bolsonaro. Ou, se você quiser algo mais preciso, você acha que isso justifica o seu fascismo, sobretudo se mantiver oculto este nome. Entretanto, não justifica. O Lula pode ter os problemas que tiver, mas isso não obriga ninguém a ser fascista nem a apoiar o Bolsonaro. Não gostar do Lula não é a mesma coisa que gostar do Bolsonaro – ou outro fascista qualquer. Até porque, independente de seus problemas, o Lula está a anos-luz dessa corja que você parece preferir.