O número de novas infecções de Covid-19 notificadas nesta quarta-feira (19) foi de 204.854, sendo o maior registro em 24 horas desde o início da pandemia, substituindo o recorde alcançado na véspera, quando 132 mil pessoas foram diagnosticadas com coronavírus. Com isso, a média diária de testes positivos é de 100.322, também a maior até então, representando um aumento de 487% em relação à de duas semanas atrás. O número de mortes por Covid-19 registradas no Brasil nesta quarta-feira (19) chegou ao número de 338 óbitos.
No total, o Brasil tem 621.855 mortos e 23.416.748 casos da doença. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Minas Gerais registrou novo recorde nos casos de Covi-19 em um período de 24 horas. Em boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Minas Gerais na manhã desta quarta-feira (19), 27.683 novos casos da doença foram contabilizados no intervalo de 24 horas. Na terça-feira, o Estado já havia batido um novo recorde, com mais de 20 mil infectados no mesmo intervalo.
Esse se torna o quarto recorde em um período de uma semana. Os últimos foram registrados na terça (19) com 20.810 casos; no sábado (15), com 19.153 casos; e na sexta-feira (14), com 18.910 casos.
No mesmo período, foram registradas 33 novas mortes. Até o momento, o Estado soma mais de 2,4 milhões de casos da doença desde o início da pandemia.
Somente em São Paulo, houve 139 mortes e 10.266 novos casos nas últimas 24 horas. A maior quantidade de testes positivos para o coronavírus no período veio do Rio de Janeiro, que notificou quase 70 mil novas infecções e sete vítimas fatais da doença. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) esclarece que, desse total, 28.619 casos ocorreram nos anos de 2020 e 2021; e os outros 40.604 estão distribuídos entre as três primeiras semanas epidemiológicas de 2022 (02.01 a 22.01). Ou seja, 41% dos casos registrados nesta quarta-feira não aconteceram em 2022.
OCUPAÇÃO DE LEITOS
O aumento no número de novos casos de Covid-19 em razão da variante ômicron, mais transmissível, e de pacientes com Influenza tem pressionado neste início de ano as redes hospitalares, refletindo na taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Vários estados reduziram a oferta de leitos nos últimos meses porque as internações vinham caindo com o avanço da vacinação da população brasileira.
Confira a atual taxa de ocupação dos leitos de UTI no país por Covid ou Covid e Influenza:
- Acre: 30%
- Alagoas: 48%
- Amazonas: 66,67%
- Bahia: 59%
- Ceará: 78,72%
- Espírito Santo: 79,17%
- Mato Grosso: 69,31%
- Mato Grosso do Sul: 61%
- Minas Gerais: 25,85%
- Paraná: 57%
- Pernambuco: 86%
- Piauí: 57,4%
- Rio Grande do Norte: 52,1%
- Rio Grande do Sul: 54,7%
- Santa Catarina: 41,25%
- São Paulo: 51,7%
- Tocantins: 70%