País, sob Lula, volta ao cenário internacional com pompa e circunstância, depois de virar pária internacional na gestão do ex-presidente Bolsonaro
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um dos impulsionadores do regresso do fórum internacional adormecido há uma década, do qual é um dos protagonistas.
Entre os dias 17 e 18 de abril, os países da Zopacas (Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul) se reunirão em Cabo Verde, na primeira reunião ministerial desde 2013.
Nessa reunião, o Brasil vai ser representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
O grupo surgiu em 1986, com ênfase na cooperação e intercâmbio militar. Fazem parte Brasil, Argentina, Uruguai e 21 nações africanas banhadas pelo Atlântico.
Entre os principais temas da reunião estão o combate à pirataria e à pesca ilegal.
A reativação da entidade é mais uma peça da estratégia diplomática do governo Lula para ocupar espaços internacionais após o período do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando o Brasil virou pária na comunidade internacional.
Outras iniciativas na mesma linha incluem a recomposição do Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), além da tentativa de Lula de mediar acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.