
Os bombardeios de Israel não param. O país, que já não tinha energia elétrica, ficou sem internet e telefone. A ditadura Israelense foi contra o cessar-fogo pedido pela ONU e iniciou os ataques por terra
Na sexta-feira (27) as forças militares da ditadura de Netanyahu cortaram toda a comunicação da população da Faixa de Gaza. O país, que já não tinha energia elétrica, ficou se internet e telefone. Já havia falta de água e comida.
A ONU aprovou, também na sexta-feira (27), por 120 a 14, o cessar-fogo imediato, mas o governo de Israel desprezou a decisão e intensificou os ataques à população civil palestina.
Os brasileiros que esperam no sul de Gaza para se dirigirem ao Egito, estão ameaçados de morrerem de fome e estão sem comunicação. O governo brasileiro está fazendo todos os esforços para salvar os seus concidadãos mas não conseguem convencer o regime de Israel a permitir a saída para o Egito.
Eles estão nas cidades de Rafah e Khan Yunes, no sul de Gaza, onde estão abrigados. Mesmo com pedidos da diplomacia brasileira, o governo de Israel impediu a abertura da fronteira com o Egito e intensificou os bombardeios na região. O governo brasileiros repatriou mais de mil brasileiros que estavam em Israel, mas não conseguiu tirar os que estão na Faixa de Gaza.
A maior preocupação, agora, é com a água. As pessoas, principalmente as crianças e idosos, estão morrendo de sede. A água salgada só pode ser usada para higiene. É muito pouca a água doce disponível para consumo. Até meados da semana, os estabelecimentos comerciais em que compram mantimentos não tinham sido atingidos por bombas. Depois, Israel despejou toneladas de bombas sobre a região.
A invasão por terra, iniciada na sexta-feira, vai agravar ainda mais a situação dramática vivida pelos brasileiro em Gaza. As famílias reforçaram o armazenamento já prevendo que os bombardeios de Israel sobre o território iriam se intensificar, e prevendo também uma invasão por terra, que deve agravar a crise humanitária que atravessam. O grupo adquiriu comida com recursos enviados pelo escritório do Brasil em Ramallah, na Cisjordânia.