O ex-deputado e ex-ministro Brizola Neto debateu junto ao deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) a construção de uma frente ampla contra os ataques de Bolsonaro à democracia e a situação de abandono da cidade do Rio de Janeiro pelo mandato de Marcelo Crivella.
Em live nas redes sociais, Brizola Neto, que é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PCdoB, inicia a discussão relembrando o panorama dos casos de Covid-19, onde condenam o descaso do presidente em omitir as informações e barrar qualquer tipo de mídia que se divulguem esses casos.
“Estamos vivendo o caso de ser um país que pode ser o epicentro da doença no mundo. Nós temos um presidente a todo instante agrava a situação, atentando contra as instituições, participando e realizando ações anti-democráticas que formam o descaso com milhões de brasileiros que estão ao alento”, disse.
Marcelo Freixo continua: “Passamos o Reino Unido e nos tornamos o 2° país em número de óbitos no mundo. Não são números, são avós, pais, mães, filhos, amigos, pessoas com um rosto, uma história e que deixam uma saudade enorme. Minha solidariedade a todas essas famílias”, disse.
Em relação à política desastrosa de Crivella frente ao combate da pandemia, Marcelo Freixo, que abriu mão da candidatura à Prefeitura para fortalecer a resistência à Bolsonaro no Congresso Nacional, ressaltou que “a cidade do Rio, com seus 6,7 milhões de habitantes, está prestes a passar a China em número de mortos. Enquanto isso, Crivella afrouxa o isolamento, jogando com a vida dos cariocas só para puxar o saco de Bolsonaro”.
“Essa submissão política do Crivella ao presidente Bolsonaro, não representou nenhuma ajuda extra a cidade do Rio de Janeiro. E isso tem criado uma situação muito difícil na cidade do Rio”, respondeu em seguida Brizola Neto.
Brizola Neto reafirmou a busca pela frente ampla democrática no Rio de Janeiro, para derrotar o bolsonarismo e os desmandos de Crivella. “A ampla unidade que defendemos e buscamos para o Rio de Janeiro se traduz na luta pela democracia, pelos direitos sociais e trabalhistas, pela soberania nacional e pelo desenvolvimento com geração de emprego e renda. Vamos lutar para construir um governo justo e voltado à mudança, se livrando do bolsonarismo e do descaso que o governo Crivella ocasionou aos cariocas”, disse.
Freixo reafirmou a discussão sobre a necessidade da frente democrática. “A construção de uma frente em defesa da democracia exige ao mesmo tempo grandeza e humildade de todos nós. Não significa apagar as nossas diferenças, mas reconhecer que neste momento temos um inimigo em comum a derrotar, que está destruindo a democracia e a vida dos brasileiros”, ressaltou Freixo.