Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que as vendas a prazo, no dia do pais, tiveram um recuo de 0,1%, em relação ao mesmo período de 2017.
Para o presidente da CNDL, José César da Costa, “os consumidores continuam preocupados em não comprometer o orçamento com compras parceladas, principalmente diante de um quadro de dificuldades, com o achatamento da renda e alto índice de desemprego”.
Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, a confiança do consumidor em relação à economia não evolui já que muitos brasileiros continuam sem perspectiva de emprego, outros voltaram ao mercado do trabalho com salários mais baixos e o índice de inadimplência é alto, levando à restrição do crédito. Todos esses fatores exercem forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar seus gastos para salvar as finanças.
Ressalte-se que, mesmo com os resultados positivos, nas vendas totais, com + 3,9% neste ano e + 2,5% em 2017, o volume de vendas continua abaixo do nível de 2014, em nada menos do que -7,83%, conforme cálculo baseado nos índices publicados pelo portal G1.
No acumulado, das vendas a prazo, o nível de vendas também está abaixo do de 2014 em -8,88%, conforme cálculo com base nos dados da CNDJ e SPC Brasil.