Café da manhã do brasileiro também fica mais caro

Primeira refeição do trabalhador está cada vez mais cara. Foto Reprodução: TV Anhanguera

Café em pó dispara 28,69%; pão francês sobe 8,13% e a margarina fica 24,30% mais cara, segundo levantamento do Ibre/FGV

Com a disparada do preço dos alimentos, o café da manhã do brasileiro está inflacionado em 9,40% na taxa dos últimos 12 meses, aponta levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre) divulgado na segunda-feira (18). Considerando os itens básicos do desjejum dos brasileiros – como café, pão e margarina – o aumento do índice traduz a dificuldade das famílias de levar à mesa as refeições diárias sob o governo Bolsonaro.

Segundo o levantamento, o preço do café em pó disparou 28,69% no período. O do pão francês acumula alta de 8,13%. A margarina ficou 24,30% mais cara, enquanto o queijo minas subiu 12,70% e o leite longa vida, 0,67%. Além do café da manhã, o preço do arroz com feijão, também base da alimentação dos brasileiros, nunca estiveram tão caros e já acumulam alta de mais de 10% no período de 12 meses.  

A inflação geral medida pelo IPC da FGV ficou em 9,60% até setembro, reforçando que a alta de preços é generalizada. Se soma ao cenário de grave crise inflacionária o desemprego elevado (14,1 milhões de pessoas procurando trabalho sem encontrar, de acordo com o IBGE) e o arrocho da renda dos trabalhadores que se viram como podem.

Já a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu em setembro os dois dígitos e o maior índice para 12 meses dos últimos 27 anos, com variação de 10,25%. A pressão vem justamente dos produtos e serviços que poderiam ser regulados pelo governo: alimentos, gasolina, energia elétrica e botijão de gás.

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