No primeiro semestre, país criou 1,3 milhão de vagas com carteira assinada
O país gerou em junho 201.705 empregos com carteira assinada. Resultado de 2.071.649 admissões e 1.869.944 demissões. Com o resultado do mês, o saldo de empregos formais no primeiro semestre deste ano atingiu 1,3 milhão de novos empregos, 26,2% a mais que o mesmo período do ano passado.
Os dados constam do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregado do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged), divulgados nesta terça-feira (30).
O mês de fevereiro foi o que teve o melhor saldo com 306.212 novos postos de trabalho. O mês de junho deste ano foi 28,35% maior que o mesmo mês de 2023.
Apesar dos resultados favoráveis, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que o país ainda está longe do plano emprego e denuncia mais uma vez as taxas de juros delirantes. “Não há razão para não retomarem a queda dos juros”, disse Marinho, em coletiva à imprensa, se referindo a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que divulgará a nova taxa Selic na quarta-feira (31).
De acordo com o ministro, que espera encerrar o ano com a criação de dois milhões de empregos com carteira assinada, a queda nos juros “ajuda crédito e investimentos, que pressupõe gerar empregos”.
“O Orçamento dos municípios, dos estados e da União acabam se sacrificando pelo pagamento do excesso de juros”, disse Marinho. “Você tem um conjunto de investimentos necessários no país que estamos pagando em juros”, completou.
No mês de junho, o setor que mais gerou emprego foi o de serviços com 87.708 vagas, seguido do Comércio (33.412), Indústria (32.023), Agropecuária (27.129) e Construção Civil (21.449).
O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.132,82, uma queda de R$ 5,15 ou -0,2% em comparação com o valor de maio (R$ 2.137,97). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 43,28 ou +2,1%.
O total de trabalhadores contratados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) atingiu em junho 46.817.319 milhões, incluindo 5.422.474 considerados não típicos (trabalhadores aprendizes, intermitentes, temporários, contratados por CAEPF e com carga horária até 30 hora).
O Caged registra as contratações e demissões ocorridas a cada mês, com base nas informações que as empresas são obrigadas a fazer mensalmente.
E muito bom