Os Estados Unidos voltaram a viver, na sexta-feira, 9, o drama das vítimas da denominada “doença americana”: um homem armado com um fuzil ingressou ao Lar de Veteranos de Yountville, na Califórnia, abriu fogo e fez três funcionárias como reféns. À noite, depois de um cerco de várias horas ao local, os quatro foram encontrados mortos.
A The Pathway Home, um serviço de assistência a veteranos que alberga cerca de mil pessoas que sofrem de estresse pós-traumático, é um dos maiores dos Estados Unidos e se localiza no condado de Napa, 100 quilômetros ao norte de San Francisco.
O jornal San Francisco Chronicle disse que o atirador – que estava com uma “reserva de balas” ao redor do pescoço e da cintura – seria um veterano de guerra de 36 anos que havia participado no programa de tratamento de estresse pós-traumático.
O jornal, citando o senador Bill Dodd, assinalou que uma das pessoas mortas é a diretora executiva do programa, Christine Loeber.
As autoridades não revelaram oficialmente os nomes das vítimas.
O país enfrenta este episódio ainda sob o choque do tiroteio da escola de Parkland, na Florida, perpetrado por um ex-estudante, que causou 17 mortos e o ataque ao complexo residencial da Universidade Central de Michigan.