A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, confirmou, para o dia 3 de fevereiro, o lançamento da primeira campanha para promover a abstinência sexual como política pública para a prevenção da gravidez na adolescência.
A campanha por uma “iniciação sexual não precoce” foi criada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério da Saúde. No início, as peças serão divulgadas nas redes sociais. A ideia, que de acordo com o governo Bolsonaro é pautada em ‘estudos científicos’, é mostrar aos jovens os benefícios de adiar o início da vida sexual.
DELINQUÊNCIA
Reportagem do jornal “O Globo” apresenta uma nota técnica do Ministério produzida para orientar a campanha, afirma que o início precoce da vida sexual leva a “comportamentos antissociais ou delinquentes” e “afastamento dos pais, escola e fé”, entre outras consequências.
O ministério sustenta que ensinar métodos contraceptivos para essa população “normaliza o sexo adolescente”, tendo em vista que nem todos iniciaram a vida sexual.
O Ministério de Damares pede que a campanha apresente, além dos métodos anticoncepcionais mais comuns, a opção do adiamento da vida sexual. Sugerindo até os slogans para as peças da campanha: “Esperar é uma escolha”; “Pense duas vezes antes de se relacionar sexualmente”; “Se decidiu não esperar, a prevenção é necessária”.