A Petrobras entregou nesta quarta-feira (22) toda a sua participação no Campo Azulão, localizado na Bacia do Amazonas, por 54,5 milhões de dólares, para a Eneva, empresa do grupo alemão E.ON, que atua em geração, venda e logística de energia elétrica.
O Campo de Azulão fica a 290 km a leste de Manaus e “possui volumes recuperáveis de gás natural com potencial para implantação de um projeto integrado, com o escoamento direto do gás natural produzido para abastecimento de uma usina termelétrica”, destacou a Eneva.
Segundo a direção da Petrobras, a transação faz parte do seu programa de desinvestimentos e está alinhada à política da estatal de priorizar investimentos “em ativos com maior potencial de geração operacional no curto prazo e com maior possibilidade de otimização de capital e de ganhos de escala”.
A operação depende da aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Desde que Dilma abriu a exploração do pré-sal para empresas estrangeiras, com o leilão de Libra, o maior campo de petróleo do mundo, a política da Petrobras tem sido de entrega de patrimônio e demissões, sob o seu comando também foi entregue a Gaspetro. Já no governo Temer, a Petrobrás deixou de ser operadora única no pré-sal, e entregou o campo de Carcará, o Gasoduto Sudeste, a BR Distribuidora, além do terceiro leilão pré-sal, que incluiu centenas de poços, entre outros. (ver matéria na página 2)