Após as denúncias de Sérgio Moro, de que Jair Bolsonaro quer intervir ilegalmente na Polícia Federal para controlar suas investigações, começaram os ataques vindos dos bolsonaristas procurando desacreditar as palavras do ex-ministro.
De outra parte, setores do PT viram no inquérito aberto pelo Procurador Geral da República, Augusto Aras, para investigar quem diz a verdade – se Moro ou Bolsonaro – a oportunidade de vingança contra o ex-juiz que condenou Lula.
Até o ex-ministro abandonar o governo Bolsonaro, Zambelli era fiel defensora de Moro, que chegou a ser seu padrinho de casamento. Em vídeo antigo, Zambelli chegou a afirmar que o ex-ministro, assim como a Polícia Federal, eram instituições.
Depois que Moro denunciou os planos de Bolsonaro e disse à deputada que não estava à venda, a bolsonarista virou inimiga de Moro. Mas, ela não estava só na intenção de enfraquecer o ex-juiz, no embate com Bolsonaro. Resolveu endosssar a narrativa de que o PT foi vítima de perseguição.
Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou que o ex-ministro Sergio Moro, quando era juiz, defendia o PSDB e tinha predileção em condenar o PT.
“No período em que o Sergio Moro foi juiz, a única pessoa que ele prendeu fora do PT e que era de grande escala foi o Eduardo Cunha. A gente não teve prisões do Mensalão tucano, [e nem] de vários mensaleiros tucanos que já estavam sem foro privilegiado”, disse a deputada.
A fala de Zambelli foi correspondida por Gleisi. “A deputada bolsonarista das fake news disse que Moro tinha predileção em condenar o PT. Ao menos uma vez na vida, essa senhora foi honesta. Mas a confissão não apaga toda sujeira que fizeram contra o PT. É preciso haver a suspeição de Moro e a cassação da chapa de Bolsonaro!”, disse a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, no Twitter.
Preocupam-se se houve vazamento da Rio de janeiro,quando deveriam tidos estarem preocupados com corrupção cruel em pessoas despudoradamente alheias as mortes e se loclupetam com o dinheiro público.