“Carrega-mala” de Bolsonaro, que ligou vacina à Aids, é exonerado do Planalto

Mauro Cesar Barbosa Cid carregando a mala do chefe (reprodução)

Mauro Cesar Barbosa Cid era ajudante de ordem e inventou, junto com Bolsonaro, a fake news que a vacina da Covid provocava Aids. Ele também esteve envolvido em financiamentos de atos golpistas

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, um dos auxiliares mais próximos de Jair Bolsonaro, foi exonerado pelo governo Lula. A portaria foi publicada na edição desta quinta-feira (5) do “Diário Oficial da União”.

Ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid foi flagrado pela Polícia Federal em uma investigação sobre o financiamento de atos antidemocráticos.

Como assistente pessoal de Bolsonaro, ele se notabilizou por ordenar a um narrador que inflasse em dez vezes o número de participantes em um dos atos no 7 de Setembro do ano passado, onde grupos bolsonaristas radicais insuflavam as Forças Armadas a atuarem em favor do então candidato para que ele permanecesse no Palácio do Planalto.

O tenente-coronel também acabou indiciado por participar, em outubro de 2021, de uma transmissão na internet em que o então presidente associou a vacina da Covid a um irreal aumento de casos de Aids.

Em dezembro, a PF concluiu que na live o chefe do Executivo associou, falsamente, a vacina contra o novo coronavírus à incidência do HIV.

Na mesma transmissão, Bolsonaro disse, sem apresentar qualquer evidência, que a maioria das vítimas de gripe espanhola — doença causada por uma mutação do vírus da gripe, se manteve ativa no Brasil e no resto do mundo entre 1918 e 1920 — não teria morrido em decorrência da doença, mas de “pneumonia bacteriana causada pelo uso de máscara”.

De acordo com o portal UOL, a investigação indica que Mauro Cid levantou as informações e, por isso, ele foi indiciado por dois crimes: Art. 141 da Lei de Contravenções Penais: Provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar ato capaz de produzir pânico ou tumulto.

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Uma resposta

  1. Gostaria q o 1o Ato do presidente fosse acabar c o Protocolo monárquico e suas benesses…
    Morar num AP pequeno eliminando os gastos.
    E as casas presidenciais virarem repartições publicas.
    Reduzir o custo de manter um presidente e sua corte.
    Assim a gente tera’ uma ação contundente de acabar com a farra do dinheiro público. E este ser usado em outras ações sociais….mesmo produtivas.

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