Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na última terça-feira (30), o país já registra 213 casos confirmados de febre amarela, com 81 mortes. Só na última semana, houve um aumento de 64% no total de casos, frente aos 130 que tinham sido confirmados desde julho de 2017. O número de óbitos quadruplicou em quinze dias, quando o órgão contabilizava 35 casos e 20 mortes.
Em reunião no Conselho Nacional de Saúde, ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o menor número de casos registrados no período atual em relação ao anterior mostra que “as ações de prevenção e planejamento foram adequadas”. Apesar de desde 1º de julho de 2017, terem sido confirmados 213 casos, outros 435 permanecem em investigação. Entre julho de 2016 e 30 janeiro de 2017, foram confirmados 468 casos.
Os números do balanço federal também têm uma defasagem em relação aos divulgados pelas secretarias estaduais de saúde, que mantêm dados atualizados diariamente. Até dia 30, no balanço federal, São Paulo, o estado mais atingido, aparece com 108 casos confirmados e 43 mortes, já, segundo a secretaria de saúde do estado, eram 134 casos confirmados e 52 mortes. O segundo no estado mais atingido, Minas Gerais, segundo o governo federal foram 77 casos confirmados e 30 mortes, enquanto a secretaria estadual confirmou 81 casos e 36 mortes. No Rio de Janeiro, o terceiro estado mais atingido, o ministério afirmou haver 32 casos e 11 mortes, enquanto o estado confirmou 27 casos confirmados e 7 mortes.
Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro iniciaram no último dia 25 uma campanha emergencial de vacinação, com o uso da dose fracionada, que tem um quinto da dose padrão. A Bahia também fará vacinação fracionada entre os dias 19 de fevereiro e 9 de março.