CARLOS LOPES
(HP 24/10/2007)
O artigo de Fischer, “How the russians fixed world chess” (“Como os russos fraudam o xadrez mundial”), publicado na “Sports Illustrated” em agosto de 1962, pode ser resumido rapidamente: durante o Torneio de Candidatos de Curaçao, realizado dois meses antes, os soviéticos (havia cinco...
CARLOS LOPES
(HP 26/10/2007)
Há um aspecto da personalidade e da vida de Fischer que foi muito pouco abordado no que se escreveu sobre ele: sua primeira tendência não foi a de antagonizar os jogadores soviéticos, mas a de tentar ser aceito por eles. O que é, aliás, coerente com seu estilo de jogo, desenvolvido a partir...
CARLOS LOPES
(HP 31/10/2007)
Tigran Petrosian foi, ao mesmo tempo, um dos jogadores de xadrez mais originais da história e um dos mais subestimados – sobretudo, na época, pela imprensa soviética. Por isso, vale a pena reproduzir o juízo do campeão que ele derrotou em 1963:
“Petrosian possui um talento único em xadrez....
CARLOS LOPES
(HP 02/11/2007)
A manobra era totalmente irregular: Fischer não havia participado do Campeonato dos EUA de 1969, que era ao mesmo tempo o torneio zonal que escolhia os participantes americanos no Interzonal de Palma de Mallorca. Portanto, não podia ir ao torneio e não podia estar entre os possíveis candidatos...
CARLOS LOPES
(HP 07/11/2007)
Nosso relato da trama que permitiu a Fischer enfrentar Spassky não tem, evidentemente, o objetivo de negar que ele fosse – e, provavelmente, ainda seja – um grande enxadrista, dos maiores que já existiram.
Porém, as regras têm de valer até para os melhores – mesmo para o melhor do...
CARLOS LOPES
(HP 09/11/2007)
O espírito de Spassky durante o match com Fischer pode ser bem aquilatado pela quinta partida (equivalente à sexta rodada, pois Fischer faltou à segunda). O norte-americano, que, quando jogava com as brancas, considerava um “princípio” começar pelo avanço do peão do rei, pela primeira vez...
CARLOS LOPES
(HP 14/11/2007)
No match entre Anatoli Karpov e Garry Kasparov, em Moscou, 1984, depois de apenas nove partidas, o score já estava em quatro a zero a favor de Karpov. Nem mesmo um mês havia se passado desde o início do match – a primeira partida foi em 10 de setembro; a nona, em 5 de outubro.
Tudo indicava que...
CARLOS LOPES
(HP 16/11/2007)
Devido à sua importância para o tema de que nos ocupamos na parte anterior deste artigo – e, inclusive, pelo marcante estilo literário – tomamos a liberdade de, parcialmente, reproduzir a seguinte mensagem de mestre Hélder Câmara. Para os não aficionados em xadrez, o Mestre...
CARLOS LOPES
(HP 21/11/2007)
Em julho de 1985, a FIDE estabeleceu as regras para a nova disputa pelo título: o match entre Karpov e Kasparov voltaria a ter o número fixo de 24 partidas; em caso de empate, o campeão manteria o título; e, em caso de derrota, teria direito a um match-revanche.
Em suma, a solução para o...
CARLOS LOPES
(HP 23/11/2007)
A avaliação de que o encerramento do primeiro match favoreceu a Kasparov não é somente nossa. Em artigo publicado pela revista espanhola “Jaque”, o enxadrista e historiador uruguaio Maiztegui Casas, depois de mencionar que foi o socorro de Botvinnik que salvou seu “aluno predileto” da...