A defesa da democracia, da vida, do emprego e renda serão as principais bandeiras das centrais sindicais neste 1º de Maio.
A atividade organizada pelas entidades sindicais reunirá diversas lideranças políticas, autoridades e instituições numa ampla frente contra a política de Bolsonaro que está deixando milhões pessoas desamparadas frente à epidemia do coronavírus que já causou mais de 5.500 mortes no Brasil.
Sem o tradicional ato de rua que anualmente reúne milhões de trabalhadores em comemoração do Dia do Trabalhador, neste ano a atividade será online pelas redes sociais das centrais organizadoras – CUT, Força Sindical, CTB, CGTB, UGT, NCST e CSB – devido aos trabalhadores estarem em suas casas nesse período de distanciamento social para conter a proliferação da Covid-19.
“Esse cenário nos coloca diante do desafio de realizar um Primeiro de Maio diferente dos anteriores por serem as celebrações feitas de forma virtual. No entanto, elas deverão ter o mesmo vigor e expressar o mesmo compromisso histórico em relação aos interesses da classe trabalhadora. Deverá ser uma celebração classista e unitária em defesa da vida e da saúde, dos direitos trabalhistas e sociais e do emprego. Deverá ser também uma confraternização solidária e de luta em defesa da democracia e contra o governo aviltante de Bolsonaro”, afirma Sérgio Nobre, presidente da CUT.
Para a ação estão convidadas autoridades como ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a ex-senadora Marina Silva (Rede), além de políticos como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Atividades culturais, com participações artísticas, também ocorrerão durante o avento marcado para acontecer entre 11h e 15h30.
“Estamos vivemos um desgoverno. Bolsonaro destrata a população e faz declarações absurdas”, ressalta Miguel Torres, presidente da Força Sindical, que afirma que as centrais batalham para manter os sindicatos nas negociações entre empresas e trabalhadores nesse momento em que milhões estão sendo afastados de seus empregos.
Para Ricardo Patah, presidente da UGT, o foco será a defesa da “democracia, a liberdade e a Constituição”, em um “movimento amplo para consolidar os valores conquistados”. “Precisamos conscientizar o povo sobre a importância desses valores, que foram tão difíceis de serem conquistados”, disse. “Temos que impedir ações como as do presidente, que insinuam uma volta à ditadura. É preciso que haja uma reação forte”, ressalta Patah.
Adilson Araújo, presidente da CTB alerta para política criminosa de Bolsonaro contra a população, ao estimular o fim do distanciamento social e demonstrar total descaso com o aumento do número de mortes no Brasil. “O Brasil está agonizando com o crescimento da epidemia do coronavírus, com um número de mortes preocupante. Enquanto isso, Bolsonaro insiste em quebrar as regras do isolamento e coloca em risco a vida de milhões de brasileiros, tenta a todo custo macular a nossa democracia e ultrapassa todos os limites do estado democrático de direito, agride o Congresso e segue com uma política genocida contra toda a população, mas principalmente sobre os mais pobres”, ressalta.
Como acompanhar o 1º de Maio das centrais sindicais:
A atividade será transmitida pela canal TVT do Youtube
E também Facebook das centrais. Veja abaixo os links das páginas:
CUT – https://www.facebook.com/cutbrasil/
Força Sindical: https://www.facebook.com/CentralSindical/
CTB – https://www.facebook.com/portalctb/
UGT – https://www.facebook.com/UGTBRASIL/
Nova Central – https://www.facebook.com/ncstnacional/
CGTB – https://www.facebook.com/cgtbnacional/