As centrais sindicais se somaram à campanha que tomou as redes sociais desde ontem com a palavra de ordem “Paga logo, Bolsonaro” e a #QuemTemFomeTemPressa.
O movimento é para que Bolsonaro sancione a lei que prevê o pagamento de renda mínima emergencial aos trabalhadores informais e mães chefes de família no valor de R$ 600 a R$ 1,2 mil por mês.
O movimento exige que os recursos cheguem às pessoas o mais breve possível e já conta com a adesão de diversos setores da sociedade como artistas, políticos e entidades do movimento social.
A campanha teve início logo após a aprovação no Senado, nesta segunda feira (30), da lei 1066 de 2020 que garante o pagamento da renda mínima aos mais de 38 milhões de trabalhadores informais, além de microempreendedores individuais (MEI) e contribuintes da Previdência Social.
Devido à necessidade de isolamento social, orientada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para conter os avanços do novo coronavírus (Covid-19), estes trabalhadores estão impossibilitados de trabalhar para a garantia de sua subsistência e nem possuem garantia de direitos e encargos trabalhistas assegurados aos trabalhadores com carteira assinada.
O valor aprovado no Congresso foi superior à proposta inicialmente por Bolsonaro, de míseros R$ 200 por mês.
Para receber o benefício o trabalhador precisa ter mais de 18 anos, comprovar renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos, não receber seguro desemprego e nem benefícios previdenciários e não participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família.