As Centrais Sindicais CUT, CTB, Força Sindical, UGT, NCST, CSB, Intersindical e Pública, ao lado de movimentos sociais e estudantis farão um ato no dia 7 de Setembro, em defesa da soberania, da valorização do trabalho e da justiça social.
As entidades lançaram uma carta conjunta ressaltando que “o Brasil vive um momento decisivo”, e convocam as forças populares, democráticas e progressistas a se unirem “para defender a soberania nacional e os direitos do nosso povo”.
“Não aceitaremos que interesses externos ditem o destino do país. Governo, empresários comprometidos com a pátria e trabalhadores devem apostar no fortalecimento do consumo interno e na conquista de novos mercados para nossas exportações”, afirmam as entidades em repúdio ao tarifaço e ingerência de Donald Trump sobre o Brasil, com apoio da família Bolsonaro.
O documento afirma que “a crise internacional está posta e o Brasil está sendo injustamente atacado”. “Por isso, a soberania deve ser o lema deste 7 de Setembro, Dia da Independência”.
Segundo as Centrais e demais entidades, “as ações imperialistas que partem do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, e que, para indignação do povo, contam com a família Bolsonaro e com a extrema-direita nacional. Não passarão!”. “O povo brasileiro já reconhece as manobras daqueles que traem a nação em troca de benefícios pessoais”, afirmam.
Além da afirmação da soberania, as centrais destacam ainda que o ato trará para as ruas pautas como: fim da escala 6×1 e combate à obrigatoriedade do trabalho aos domingos e feriados; redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais sem redução salarial; isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil; aumento da alíquota para rendas acima de R$ 50 mil mensais, e taxação das grandes fortunas.
