Preparando-se para sair novamente às ruas contra o desgoverno Bolsonaro, ao lado de partidos, entidades da sociedade civil, estudantis, da juventude e de mulheres, as centrais sindicais lançaram uma convocatória aos sindicatos, confederações, federações e associações de trabalhadores para que todos engrossem as manifestações em todo o país, programadas para o próximo dia 24.
Vamos reforçar “nossa luta por Auxílio de 600 reais, Vacina Já para todos, Contra o Desemprego e Carestia e Fora Bolsonaro!”, diz a nota das centrais.
Afirmando que “é preciso dar uma Basta já à política autoritária e incompetente” do presidente, as entidades afirmam que, “portanto, o próximo dia 24 é mais um grande momento de irmos às ruas para gritar em alto e bom som: Chega!”
E prosseguem afirmando que “o Brasil vive um momento difícil e trágico, com o descaso do governo na saúde, crise política, uma nefasta política econômica, com aumento recorde do desemprego e falta de renda, enquanto os preços dos alimentos, combustíveis, gás de cozinha e energia não param de subir, o que deixa a vida de nosso povo em uma condição de extrema vulnerabilidade”.
“Aproveitamos para registrar todo nosso repúdio a qualquer ameaça às liberdades democráticas de nosso povo, conquistadas com tanta luta e sob a morte, perseguição e tortura de tantas lideranças democráticas de nosso país. Ditadura nunca mais!”, afirmam as centrais.
As centrais pedem que, além dos itens de proteção individual contra a disseminação da Covid, os manifestantes “levem coletes, faixas e bandeiras com as reivindicações e identificação da Central ou do seu Sindicato”.
O manifesto é assinado por Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical (FS), Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Adilson Gonçalves de Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), José Reginaldo Inácio, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Ubiraci Dantas Oliveira, presidente Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Edson Carneiro Índio, da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora.