Centrais lançam 1º de Maio unificado contra ataques à Previdência e direitos dos trabalhadores

O 1º de Maio unificado das centrais deve acontecer em todo o país - Divulgação

Na última quinta-feira, as centrais sindicas (Força Sindical, CTB, CGTB, CUT, CSB, Intersindical, Nova Central e UGT), fizeram um ato na região central da capital paulista para lançar o 1º de Maio unificado, no intuito de promover uma grande manifestação de combate à reforma da Previdência de Bolsonaro, em defesa da Previdência Pública e dos direitos dos trabalhadores.

Em São Paulo, a manifestação do 1º de Maio unificado será na Praça da República, no Centro da Capital, das 10 às 18 horas, e contará com a presença de artistas. A unidade de todas as centrais sindicais em torno do 1º de Maio é inédita e deve acontecer em outros Estados.

Durante a mobilização na quinta-feira, os sindicalistas destacaram a necessidade de somar esforços para combater a PEC 06/2019 e as medidas do governo contrárias aos trabalhadores e ao movimento sindical.

“O que motiva o 1º de Maio unificado é exatamente a necessidade de dar resposta a esse ambiente hostil”, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo.

“É um governo que defende uma agenda ultraliberal, de viés fascista, de extrema-direita, legislando interesses do grande capital”, acrescentou.

Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o que poderia proporcionar crescimento econômico é uma reforma tributária. “A da Previdência é um pleito dos banqueiros, do mercado financeiro”, definiu.

O presidente da Força avalia como “o grande feito deste ano” a união das centrais em torno do 1º de Maio. “A maturidade falou mais alto. Se não tiver essa unidade, não conseguiremos enfrentar o inimigo. Isso fortalece a luta contra a reforma”, disse.

“Estamos unindo os trabalhadores de todo país para impedir que a reforma passe. Será um dia de confraternização, mas também de luta contra o fim da aposentadoria”, comentou o secretário-geral da CGTB, Carlos Alberto Pereira, afirmando que “o que este governo está querendo fazer é um verdadeiro genocídio”.

Para Edson Carneiro, o Índio da Intersindical, “querem enterrar o direito à aposentadoria, estender o tempo de contribuição. Dois anos atrás, diziam que a reforma trabalhista era para criar emprego, e as centrais diziam que era para legalizar o bico. Eles fizeram a reforma trabalhista e a lei da terceirização irrestrita prometendo emprego, e só veio desemprego”.

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