Nesta sexta-feira (26) em Brasília, lideranças das centrais sindicais – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Talhadores (CUT), CSP-Condutas, Nova Central Sindical (NCST), Intersindical e Central dos Sindicatos Brasileiros – se reuniram com o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner, para discutir a proposta de reforma da Previdência (PEC 06/2019), que tramita na Câmara dos Deputados por iniciativa do governo Bolsonaro.
Durante o encontro, as lideranças sindicais entregaram ao bispo Steiner uma carta assinada pelas centrais em que expressa o apoio do movimento à campanha da CNBB, que foi lançada no início deste mês (6), com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo Direito e pela Justiça”, e à mensagem divulgada, na quinta-feira (27), na qual o Conselho Permanente da CNBB posicionou-se contrário à PEC.
“As mudanças contidas na PEC 06/2019 sacrificam os mais pobres, penalizam as mulheres e os trabalhadores rurais, punem as pessoas com deficiência e geram desânimo quanto à seguridade social, sobretudo, nos desempregados e nas gerações mais jovens“, afirma a CNBB.
Ao agradecer o apoio, Dom Leonardo Steiner declarou que centrais e CNBB “comungam do mesmo pensamento” de que a reforma proposta de Bolsonaro “sacrifica os mais pobres” para beneficiar o setor financeiro por meio do sistema de capitalização.
CNBB: reforma da Previdência sacrifica os mais pobres
Para os dirigentes das centrais sindicais, os trabalhadores ganharam um grande aliado na luta para barrar a PEC 06/2019. “A CNBB é contra muitos aspectos da reforma, principalmente a desconstitucionalização da Previdência e a implantação do regime de capitalização”, destacou o presidente Nacional da Força Sindical, Miguel Torres.
“Foi decidido no encontro, que formaremos um movimento conjunto nos estados e municípios, mobilizando e esclarecendo a sociedade sobre todas as armadilhas, maldades e prejuízos que a reforma trará para todos, menos para os banqueiros”, explicou o presidente da CGTB/DF, Flausino Antunes.
O secretário geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, destacou o papel importante que a CNBB tem cumprido nos últimos anos. “Já em 2017, a CNBB foi fundamental para barrar a ofensiva do governo Temer contra a Previdência dos trabalhadores”.
Participaram do encontro ainda, Miguel Salaberry, secretário de Relações Institucionais da UGT; Vera Leda, presidente da NCST do DF; João Domingos, presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB); Paulo Vinícius, secretário de Relações do Trabalho da CTB; Vagner Freitas, presidente Nacional da CUT; e Flávio Werneck, vice-presidente da CSB, entre outros dirigentes sindicais.
CNBB,preocupada com os trabalhadores?Ela sempre esteve alinhada com essa esquerdalha corrupta que nos deu um tombo no poder.Essa confederação devia cuidar mais do seu rebanho de fiéis que estão abandonando seu credo.já não chega a colaboração que a igreja deu aos nazistas, falsificando seus documentos pra que pudessem fugir pelo Vaticano? Está na hora dos religiosos comandados por essa sigla botarem sem demora os pingos nos iis,ou aplaudir a volta da esquerda podre que sem pidade ou escrúplulos ,vai terminar o que começou.
Vem cá, tudo bem que você não concorde, leitor. É um direito seu. Agora, chamar a Igreja Católica de simpatizante dos comunistas e ao mesmo tempo de simpatizante dos nazistas, não te parece que existe algo que não bate bem? E somente porque a CNBB está contra essa barbaridade sobre a Previdência. Por que os bispos brasileiros não teriam esse direito – e esse dever? Por que eles seriam a favor do genocídio em massa de idosos, pretendido pelo Guedes e pelo Bolsonaro?
Me parece você ser médica ou empresária, com certeza não e trabalhadora com carteira assinada, pois se for
trabalhadora você precisa ler um pouco do que foi o nazismo o fascismo ou a ditadura no Brasil. Quem foi Helder
Camara, Dom Arns e alguns que sofreram torturas desta tua direitona. Quem sabe leia a biografia do Papa Bergolio
quando perseguido pela ditadura em Buenos Aires.
É só alguém ou grupo que é contra a reforma que são adjetivados de comunistas, esquerdistas. Mas na realidade, quem são esquerdistas, é essa direita fascista, em que a ignorância política, não tem limites ou são burros mesmos !
A CNBB está certa em lutar contra vários absurdos desta proposta de reforma da Previdência que vai prejudicar principalmente os mais pobres e a classe média baixa; porque é um dever de todos os que são cristãos de defender os direitos dos pobres, e classe média baixa.
Todos os cristãos, e todas as religiões também deveriam se manifestar contra os absurdos desta reforma da Previdência.
Porque não basta apenas se dizerem cristãos, mais, não se comportarem como cristãos.
Porque os verdadeiros cristãos não podem ser omissos, e ném se posicionar a favor dos ricos banqueiros conta os direitos dos pobres, e classe média baixa.
Por quê o governo não promove um debate, em rede nacional, de pelo menos três horas, já que o assunto é de interesse de todos trabalhadores, começando com meia hora de apresentação da proposta por Paulo Guedes antecedendo meia hora de argumentação contrária, poderia ser da auditora fiscal e coordenadora da auditoria cidadã, Maria Lúcia Fatorelli, seguindo o debate, podendo ter mais dois debatedores à favor e dois contrários e, após os esclarecimentos para a população, promoverem um plebiscito para que o povo, principal interessado na questão, decida sobre o destino da sua previdência?
Porque o governo não está interessado em debate. Muito menos, leitor, em participação popular. Afinal, eles sabem que vão perder…
A Igreja não pode falar a voz dinte desta insana proposta do presidente para a reforma da previdência. Se calar, as Pedras falarão!!!
Sou totalmente contra está aberração trabalhista. Impõem ao povo, um castigo doloroso, principalmente aos mais idosos e castiga absurdamente os mais jovens e penaliza os ruralistas. O Brasil perderá sua força de trabalho e muitos idosos, e suas famílias sofrerão muito.E a previdência será entregue ao capitalismo selvagem. será um horror. Não podemos permitir isso.
Não me recordo de ter havido ação da CNBB, tampouco das centrais sindicais quando, em 2015, a então presidente Dilma Rousseff praticamente acabou com o benefício previdenciário de pensão por morte para o cônjuge supérstite.
Mas o fato de você não se recordar, leitor, não significa que essa ação não tenha existido: v., p.ex., CNBB divulga mensagem aos trabalhadores e trabalhadoras, explicitamente contra a reforma da Dilma. Quanto às centrais, todas foram contra.
Agora, mais importante: será que o fato de você não saber disso é motivo para apoiar a reforma do Bolsonaro?
Essa proposta desse governo é uma indecência, uma crueldade contra o povo trabalhador brasileiro. A Igreja Católica, através da CNBB, cumpre seu papel, de ser uma voz profética , estando ao lado dos pobres e em defesa da justiça. Essa postura da Igreja alimenta nossa esperança e fortalece nossa FÉ no Deus Libertador!