Em reunião para avaliação do Dia Nacional de Luta contra a reforma da Previdência, que aconteceu no último dia 22, os dirigentes das Centrais Sindicais – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Talhadores (CUT), CSP-Condutas, Nova Central Sindical (NCST) e Intersindical – definiram os próximos passos na mobilização para barrar a reforma da Previdência que tramita na Câmara dos Deputados.
Além da avaliação positiva dos dirigentes das entidades sobre o dia 22, que levou às ruas de 120 cidades espalhadas em todo o país milhares de manifestantes contra o ataque à aposentadoria de Bolsonaro, os sindicalistas definiram para o próximo dia 2 de abril o lançamento de um Abaixo Assinado Nacional Contra a Reforma da Previdência.
A proposta é que o abaixo assinado seja lançado no mesmo dia em vários estados e regiões, juntamente com a Calculadora da Aposentadoria do DIEESE, que permite ao trabalhador estimar o tempo necessário para adquirir o direito à aposentadoria e comparar tempo e benefício pelas regras atuais, com as regras da proposta de reforma, evidenciando os prejuízos que a PEC, se aprovada, vai causar aos trabalhadores e à grande maioria da população brasileira. Na ocasião também será distribuída uma cartilha elaborada pelas Centrais.
“Precisamos informar ao trabalhador que já está trabalhando que ele será afetado, o prejuízo não virá apenas para os que estão ingressando no mercado de trabalho como muitos estão imaginando”, disse o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes.
O outro passo marcado pelas Centrais é uma manifestação unitária no aeroporto de Brasília, no dia 9 de abril, onde as lideranças sindicais farão uma abordagem aos parlamentares. O objetivo é pressionar e “convencer os parlamentares a não votarem contra os interesses do povo”, conforme afirmou um sindicalista presente à reunião.
Em São Paulo, o lançamento do Abaixo Assinado vai acontecer no dia 2, na Praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal, às 10 horas.
O trabalhador não pode pagar essa conta mais uma vez! Presidentes, deputados, senadores, ministros, não dependem de aposentadorias para viverem, quem realmente trabalha é que será prejudicado. A oposição tem POR DEVER barrar essa proposta.